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SAÚDE

Ministério da Saúde reforça assistência oncológica no SUS com cinco novos aceleradores lineares

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Durante agenda em São Paulo, nesta sexta-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou o compromisso do Ministério da Saúde com a assistência oncológica ao anunciar a aquisição de novos equipamentos destinados ao tratamento do câncer no Sistema Único de Saúde (SUS). São cinco aceleradores lineares e dois aparelhos de braquiterapia, adquiridos por meio do Plano de Expansão da Radioterapia (PER-SUS), que vão fortalecer a rede pública de saúde e ampliar a oferta de radioterapia em todas as regiões do país.

“Com a chegada dos novos aceleradores lineares e aparelhos de braquiterapia, nossa expectativa é ampliar a cobertura e reduzir o tempo de espera para o tratamento oncológico no SUS. Isso significa salvar mais vidas. Esses equipamentos modernos vão permitir mais atendimentos, em menos tempo, funcionando inclusive em três turnos em algumas unidades”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ao todo, sete estados serão contemplados: Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Amapá e Bahia. Os equipamentos, que serão armazenados inicialmente em Guarulhos, no galpão da empresa FocusLog, entrarão em funcionamento no segundo semestre de 2025, conforme a conclusão das obras de instalação.

Ao comentar as estratégias mais amplas da pasta para fortalecer o cuidado oncológico no país, o ministro ressaltou que o Governo Federal está trabalhando em todas as frentes para consolidar a maior rede pública gratuita de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do mundo.

“Isso inclui desde o diagnóstico – com apoio à realização e análise de biópsias, muitas vezes via telemedicina – até o início do tratamento, seja quimioterapia ou radioterapia”, explicou o ministro.

O ministro afirmou que, durante o ano de 2025, serão entregues 35 novos aceleradores. Além disso, Padilha informou que a pasta está investindo na formação de profissionais especializados: médicos, enfermeiros, físico-médicos. “Sem esses profissionais, não conseguimos consolidar a rede de atendimento em cada canto do país. A estrutura é fundamental, mas o cuidado especializado é o que garante um tratamento digno e no tempo certo”, ressaltou o ministro.

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O investimento total na ação ultrapassa R$ 90 milhões, somando custos com obras, equipamentos, projetos e fiscalização. Apenas os equipamentos representam R$ 20,8 milhões. A iniciativa faz parte do novo PER-SUS, relançado em 2024 por meio do Novo PAC, com foco na modernização do parque tecnológico e na substituição de 56 aparelhos obsoletos de radioterapia em hospitais de todo o Brasil.

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Um dos destaques da agenda foi o trabalho do Instituto do Coração, o InCor. (Foto: Walterson Rosa/MS)

Compromisso com a ciência e o cuidado

Também nesta sexta-feira, em São Paulo, o ministro da Saúde, acompanhado da secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, participou de uma reunião com membros do Conselho do Instituto do Coração (InCor) e integrou a Sessão Temática da Congregação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Realizados mensalmente por docentes da instituição, os encontros discutem temas estratégicos para o fortalecimento do SUS.

O ministro Padilha reforçou, ainda, a importância da parceria com o complexo hospitalar da Faculdade de Medicina da USP, considerado o maior centro de formação de especialistas da área médica no país. Durante reunião com docentes e profissionais de saúde, Padilha discutiu estratégias para reduzir o tempo de espera por atendimentos e tratamentos no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco em ampliar o alcance das ações para todas as regiões do Brasil.

Um dos destaques da agenda foi o trabalho do Instituto do Coração (InCor), que já atua no apoio remoto ao manejo de casos em UTIs de diferentes estados. A experiência tem mostrado resultados expressivos: redução de 20% na taxa de mortalidade em UTIs gerais e de mais de 40% em UTIs materno-infantis.

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“Saio muito feliz desse primeiro dia, porque vejo o envolvimento direto de especialistas e instituições altamente qualificadas, como o Hospital das Clínicas e o InCor, no esforço de acelerar os atendimentos e garantir que o tratamento aconteça no tempo adequado. Isso salva vidas — não só em São Paulo, mas em cada canto do país”, avaliou Padilha.

Ainda na agenda, Padilha se encontrou com a presidência e diretoria do Hospital Sírio-Libanês, uma das instituições parceiras do SUS em projetos de inovação e formação em saúde.

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Ministro Alexandre Padilha e secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, em visita ao Hospital Sírio-Libanês, uma das instituições parceiras do SUS (Foto: Walterson Rosa/MS)

No sábado (12), o ministro segue para Marília (SP), onde inaugura a nova ala de radioterapia da Santa Casa e visita o Hospital Beneficente Unimar (HBU). Durante a passagem, acompanha atendimentos em quimioterapia e consultórios especializados, além de visitar um polo de hidratação para pacientes com dengue.

 Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde envia Força Nacional do SUS ao Paraná após tornado que atingiu o Rio Bonito do Iguaçu

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O Ministério da Saúde enviou, neste sábado (8), uma equipe da Força Nacional do SUS (FN-SUS) ao município de Rio Bonito do Iguaçu (PR), epicentro de um tornado de grande intensidade que devastou cerca de 80% da área urbana. O secretário executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, acompanha a comitiva do Governo Federal que se deslocou ao estado para avaliar os danos, prestar assistência imediata e coordenar ações conjuntas de resposta com o Governo do Paraná e a Defesa Civil Nacional.

De acordo com dados da Defesa Civil do Paraná e do CENAD, o estado registrou 55 municípios impactados por tempestades, com mais de 31 mil pessoas afetadas. Em Rio Bonito do Iguaçu, a tragédia foi a mais severa: 10 mil moradores — o equivalente a 77% da população — foram diretamente atingidos, com cinco mortes confirmadas, 125 feridos e mais de mil pessoas desalojadas.

Nesta madrugada, após tomar conhecimento do ocorrido, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, imediatamente colocou a equipe da Força Nacional do SUS a disposição do Estado e Município.

“Estou voltando da África do Sul, após a reunião do G20, e durante toda a noite e madrugada estivemos acompanhando, junto aos gestores estaduais, municipais e de saúde de Santa Catarina e do Paraná, em especial a prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu, os impactos dessa tragédia na área da saúde. Colocamos a Força Nacional do SUS à disposição para apoiar a população do Sul do país”, afirmou o ministro Padilha.

A equipe da Força Nacional do SUS foi mobilizada em Nível Operacional II, com capacidade de resposta intermediária e foco em recompor o funcionamento da rede local de saúde.

A equipe é formada por cinco profissionais especializados, incluindo um especialista em saúde mental em desastres, um médico sanitarista, um enfermeiro, um analista de recursos logísticos e um analista de incidentes e reconstrução assistencial. Os profissionais irão atuar para garantir a reativação dos serviços de saúde, o apoio à gestão local e a resposta assistencial e psicossocial imediata, assegurando a retomada rápida e segura do cuidado integral à população.

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As primeiras ações incluem triagem e estabilização de feridos, reorganização dos fluxos assistenciais e farmacêuticos, avaliação de risco sanitário secundário (água, resíduos e vetores), além do apoio psicológico à população. Caso seja necessário, a FN-SUS está pronta para instalar um hospital de campanha modular, com capacidade de até 150 atendimentos diários, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA-PR).

Situação da rede saúde local

Com a destruição de parte significativa das unidades de saúde e o colapso parcial dos serviços de energia e abastecimento, os atendimentos de urgência foram redirecionados para o Hospital Regional de Laranjeiras do Sul, que atua como referência provisória para a região. As Unidades Básicas de Saúde da zona rural seguem parcialmente inoperantes, e há comprometimento nos estoques de medicamentos e vacinas.

A missão no Paraná é coordenada pela Coordenação-Geral da Força Nacional do SUS (CGFN-SUS), em conjunto com o CENAD, a Defesa Civil Nacional, a SESA-PR e a Prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu, garantindo uma resposta articulada e rápida.

“Chegamos ao Paraná com a missão de cuidar, reconstruir e trazer afeto à população que mais precisa neste momento. Nossa prioridade é garantir que cada pessoa atingida receba atenção em saúde, escuta e acolhimento. Atuaremos ao lado do Governo do Estado e do município para restabelecer o funcionamento da rede de saúde e devolver um pouco de segurança e esperança às famílias de Rio Bonito do Iguaçu.”, destacou o coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli.

A Força Nacional do SUS

Desde 2023, a Força Nacional do SUS realizou mais de 60 missões em 23 estados, com mais de 60 mil atendimentos diretos e 1.500 profissionais capacitados. Em 2025, as ações se concentraram em respostas a arboviroses, secas, enchentes e grandes eventos, como a COP30, em Belém (PA), que contou com hospital de campanha operando 24 horas.

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Laís Dornelas e Agnez Pietsch
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Saúde registra 132 atendimentos nos primeiros dias de atividades

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O Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde (CIOCS), instalado em Belém para funcionar durante todo o período da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), divulgou, nesta sexta-feira (7), o primeiro balanço das atividades. No período entre 3 e 7 de novembro, foram registrados 132 atendimentos pela ferramenta digital Saúde Pará. Acompanhando o aumento gradual do fluxo de visitantes e trabalhadores nas áreas do evento.

De acordo com o relatório, as síndromes gripais foram os atendimentos mais frequentes, somando nove notificações ao longo dos cinco dias de monitoramento, sem registro de casos graves e nenhum confirmado. Foi registrado um atendimento por distúrbio gastrointestinal em um estrangeiro, sem gravidade ou maiores intercorrências. O paciente foi devidamente tratado e liberado, e foi realizada inspeção sanitária no local onde ele se alimentou.

O documento ressalta que não houve surtos, acidentes com múltiplas vítimas,ocorrências químicas, biológicas, radiológicas ou nucleares (QBRN), nem registros de óbitos no período analisado.

A estrutura do CIOCS, ativado no dia 3 de novembro, reúne profissionais das três esferas de gestão do SUS — federal, estadual e municipal — e conta com tecnologia de ponta para o monitoramento em tempo real de ocorrências, análise de dados e mobilização imediata de equipes de resposta. Inspirado em experiências exitosas, como a do Círio de Nazaré, o CIOCS será o núcleo estratégico de vigilância e coordenação das ações de saúde durante toda a COP30, operando 24 horas por dia.

Rede de Atenção à Saúde

A rede de atenção à saúde que compõe o plano de contingência para a COP30 contempla cobertura integral nas áreas de maior circulação de participantes e delegações internacionais.

Atenção Primária à Saúde está distribuída em sete Unidades Básicas de Saúde (UBS) — Bengui, Jurunas, Outeiro, Telégrafo, Tapanã, Baía do Sol e Carananduba —, além de ações itinerantes em pontos estratégicos como o Parque dos Igarapés, as universidades UFPA e UFRA, Ver-o-Peso (com ponto fixo e carreta do Hemopa), Estação das Docas, Icoaraci, Porto Futuro, Mangal das Garças e Basílica de Nazaré. Há ainda bases de atendimento com funcionamento 24 horas em locais de grande concentração, como a Aldeia COP – INPI, a Fábrica de Castanha e a Base Aérea de Belém.

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As Usinas da Paz, polos comunitários que integram serviços de cidadania e saúde, também desempenham papel central, com oito unidades em funcionamento: Terra Firme, Padre Bruno Sechi (Bengui), Guamá, Jurunas/Condor, Prof. Amintas Pinheiro, Antônia Corrêa, Benevides e Castanhal.

Na atenção especializada, o suporte é garantido pela Policlínica Metropolitana e pela rede hospitalar estadual, composta por unidades de alta complexidade, como o Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, o Hospital da Mulher, o Hospital Público Estadual Galileu, o Hospital Jean Bitar, o Pronto-Socorro Dr. Roberto Macedo, a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará e a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna.

A rede de saúde mental também foi integrada ao plano de contingência, com o apoio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) Marambaia, Icoaraci, Grão Pará, Renascer e AD III Marajoara, garantindo suporte psicossocial a trabalhadores, moradores e participantes da conferência.

Complementando a estrutura, a Força Nacional do SUS (FN-SUS) mantém em operação um hospital de campanha com 20 leitos, instalado na Usina da Paz do Jurunas, preparado para atendimento emergencial e estabilização de pacientes.

Vanessa Aquino
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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