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SAÚDE

Ministério da Saúde prorroga até segunda-feira (14) o prazo para submissão de projetos ao PET-Saúde

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O Ministério da Saúde está prorrogando até a próxima segunda-feira (14), às 23h59 (horário de Brasília), o prazo para submissão de propostas ao Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde: Informação e Saúde Digital). A retificação do edital foi publicada no Diário Oficial da União de terça-feira (8). A atualização do cronograma também está disponível online.

A decisão atende a pedidos de estudantes, professores e profissionais da saúde e da educação, que solicitaram a extensão do prazo para viabilizar a finalização das propostas. Até terça-feira, o Ministério da Saúde já havia recebido 86, demonstrando o forte engajamento das instituições com o tema da transformação digital no SUS

O edital, assinado pela secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, e pelo secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, tem como objetivo fortalecer a integração entre ensino, serviço e comunidade, promovendo a qualificação dos processos de trabalho e a formação de profissionais com foco em saúde digital e na transformação digital do SUS. 

Em 2025, o edital ampliou, reconhecendo o papel transversal da transformação digital. Agora, podem participar cursos de graduação em áreas como ciência da computação, engenharia, comunicação, ciência de dados, estatística, administração pública, direito e design, desde que em parceria com cursos da área da saúde e com secretarias de saúde municipais, estaduais ou do Distrito Federal. 

Este edital tem como público-alvo Instituições de Ensino Superior públicas ou privadas sem fins lucrativos, em parceria com Secretarias de Saúde Municipais, Estaduais ou do Distrito Federal. As propostas devem ser submetidas por meio de formulário eletrônico, conforme modelo disponível no edital. As demais condições da seleção, publicada originalmente no DOU de 26 de fevereiro de 2025, permanecem inalteradas. 

Em breve, será lançado um novo edital, voltado especificamente à Rede de Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia do MEC, com o objetivo de promover a pesquisa e a inovação tecnológica aplicadas à agenda do SUS de informação e saúde digital. 

Leia mais:  Saúde e Educação anunciam Comissão Interministerial para avaliar a qualidade da formação médica no Brasil

Terciane Alves e Israel do Vale
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Mais Médicos: 407 profissionais começam a atuar em 22 estados brasileiros

Publicado

Mais um grupo de médicos que concluiu o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) do Programa Mais Médicos começa a chegar a diversas cidades brasileiras. A partir desta semana, 407 profissionais formados no exterior, que finalizaram o MAAv na última sexta-feira (11), desembarcam em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), distribuídos por 22 estados.

Com a chegada desses médicos, o Ministério da Saúde espera impactos positivos nas comunidades atendidas, como a ampliação do acesso aos serviços de saúde na atenção primária, a redução do tempo de espera por atendimento com a utilização do prontuário eletrônico do SUS (e-SUS APS), além de avanços significativos na saúde indígena. Um exemplo concreto é a diminuição das remoções de pacientes no território Yanomami.

Antes de iniciarem suas atividades, os médicos passaram por um treinamento específico para atuar em situações de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de atuação, a exemplo da malária.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Felipe Proenço, destaca a importância do programa Mais Médicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a população brasileira. “Hoje, 12 anos após a criação do programa, é possível ver como ele contribuiu para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria do acesso à saúde, que é justamente o papel da atenção primária: atender pessoas com problemas de saúde que poderiam se agravar e demandar hospitalização. O programa evita essas hospitalizações e cuida das pessoas perto de suas famílias, junto de suas comunidades”, pontua.

Com o objetivo de assegurar a eficácia do programa e a qualidade do atendimento prestado à população, o ministério pasta acompanha de perto o desempenho dos profissionais. Um dos principais instrumentos de monitoramento é o e-SUS APS, que permite registrar e acompanhar o histórico dos pacientes, facilitando a integração entre a atenção primária e os demais níveis de cuidado.

Foto: Matheus Damascena/MS
Foto: Matheus Damascena/MS
Leia mais:  Saúde e Educação anunciam Comissão Interministerial para avaliar a qualidade da formação médica no Brasil

Quase 25 mil médicos em atuação

Com a meta de alcançar 28 mil profissionais até o final de 2025, o Programa Mais Médicos já assegura assistência a mais de 64 milhões de pessoas em todo o Brasil. Atualmente, cerca de 24,9 mil médicos atuam em 4,2 mil municípios, o que corresponde a 77% do território nacional. Dentre essas cidades, 1,7 mil apresentam altos níveis de vulnerabilidade social. Em dezembro de 2024, o programa registrou um marco ao atingir o maior número de médicos em atividade nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais atuando nessas regiões.

Simone Sampaio
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Saúde e Educação anunciam Comissão Interministerial para avaliar a qualidade da formação médica no Brasil

Publicado

Com o objetivo de discutir e propor ações voltadas à qualificação do ensino médico no país, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciaram, nesta quarta-feira (23), uma Comissão Interministerial com objetivo de avaliar a qualidade da formação médica no País. A iniciativa visa discutir e propor ações para aprimorar o ensino médico, com base nos resultados do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (ENAMED) e nas novas diretrizes para a educação médica no Brasil.

O ENAMED é uma iniciativa que integra características do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e do Exame Nacional de Residência (ENARE), permitindo uma avaliação abrangente e contínua do desempenho dos estudantes de Medicina ao longo do curso.

“Essa é mais uma ação conjunta do governo federal para qualificar a formação médica no Brasil. Já avançamos na avaliação dos programas de residência médica e, agora, com o ENAMED, poderemos acompanhar o desempenho dos estudantes ao longo do curso, propor melhorias e qualificar ainda mais as instituições formadoras”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

“Essa comissão representa, ainda mais, a aproximação dos dois ministérios na busca por uma melhor formação da saúde brasileira”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana.

A Comissão Interministerial terá como principais atribuições a análise dos resultados do ENAMED, a avaliação da qualidade dos cursos de Medicina e a atualização das diretrizes curriculares. Também será responsável por propor adequações na formação médica frente às novas demandas, como a incorporação de tecnologias – incluindo inteligência artificial – e os desafios impostos pela pós-pandemia. Um dos focos será a definição clara do que se espera dos estudantes em cada etapa da graduação.

Leia mais:  Saúde e Educação anunciam Comissão Interministerial para avaliar a qualidade da formação médica no Brasil

A composição da comissão incluirá representantes dos Ministérios da Saúde e da Educação, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), de entidades médicas, instituições de ensino e gestores estaduais e municipais.

Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica

O Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (ENAMED) foi desenvolvido para mensurar o desempenho dos estudantes de Medicina em relação às Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), avaliando competências essenciais ao exercício profissional. A participação no exame será obrigatória e sua estrutura estará integrada à matriz curricular dos cursos de graduação em Medicina.

O exame permitirá o monitoramento contínuo do progresso acadêmico dos estudantes, com a definição de níveis de desempenho. Seus resultados serão utilizados na avaliação da qualidade dos cursos em todo o país e poderão ser considerados em processos seletivos de residência médica, incluindo o ENARE.

A inscrição no ENAMED será gratuita, com critérios e prazos definidos em edital a ser publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

“Essa iniciativa vai mudar a história da formação médica no país. Com a avaliação contínua ao longo do curso, e não apenas ao final, poderemos identificar lacunas formativas e agir de maneira mais eficaz para qualificar o ensino médico”, destacou o ministro Padilha.

Ele ainda comparou o ENAMED ao modelo de avaliação contínua adotado pelo Programa Mais Médicos, que realiza exames anuais obrigatórios para os profissionais participantes. “Assim como no Mais Médicos, o ENAMED busca identificar pontos fortes e áreas de melhoria, promovendo a qualificação contínua e fortalecendo as práticas assistenciais no SUS”, completou.

Relação com o Programa Mais Médicos

O aprimoramento da formação médica está alinhado aos objetivos do Programa Mais Médicos, criado em 2013 para ampliar o acesso à saúde nas regiões mais vulneráveis e fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS).

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O programa oferece uma trilha formativa de quatro anos, que combina especialização e mestrado profissional com foco em Medicina de Família e Comunidade. Os médicos atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), participando de atividades práticas, ensino, pesquisa e extensão.

Vanessa Rodrigues
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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