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SAÚDE

Ministério da Saúde fecha compra de 57 milhões de doses da vacina contra a Covid-19

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O Ministério da Saúde fechou a compra de 57 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. O contrato, assinado em 11 de abril, garante a continuidade da vacinação e a proteção da população diante de novas variantes. As entregas serão feitas de forma parcelada, conforme a adesão à imunização no país, garantindo a oferta no SUS da versão mais atualizada da vacina aprovada pela Anvisa.  

A expectativa é que a primeira remessa, de 8,5 milhões de doses, seja entregue entre abril e maio deste ano. As novas parcelas serão solicitadas conforme a necessidade. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses, com investimento na ordem de R$ 700 milhões. 

A vacina, ofertada pela Pfizer, é para o público a partir de 12 anos de idade, abrangendo adolescentes e adultos. A empresa assumiu a contratação após a Zalika, inicialmente responsávelpor esta oferta, ter a atualização da sua vacina reprovada pela Anvisa. Dessa forma, a segunda colocada foi convocada. 

A medida reforça o compromisso do Ministério da Saúde com a proteção da população brasileira e recuperação das coberturas vacinais. Estima-se que 86% da população brasileira recebeu ao menos duas doses da vacina. 

Contrato garante abastecimento por até dois anos

A compra faz parte de uma ata de registro de preços finalizadano final de 2024, com previsão de execução em até dois anos. Todas as aquisições previstas seguirão critérios de atualização tecnológica, com a entrega das versões mais recentes disponíveis, desde que licenciadas pela Anvisa e solicitadas pelo Ministério da Saúde. A medida assegura que o fornecimento seja feito de forma gradual e com os produtos mais atualizados do mercado. 

Apesar da validade de dois anos, os valores previstos na ata podem ser integralmente utilizados antes do prazo, caso haja necessidade e disponibilidade orçamentária. 

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Quem deve se vacinar contra Covid-19

Crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes e grupos especiais, como imunocomprometidos, ribeirinhos, quilombolas, pessoas com comorbidades e outros. 

Agora, assim como a vacinação de crianças, a vacina Covid-19  integra o calendário nacional para gestantes e idosos. Gestantes receberão uma dose por gestação, e idosos, uma dose a cada seis meses.  

Os demais grupos prioritários serão considerados vacinação de grupos especiais, realizada periodicamente em qualquer sala de vacina. Os grupos especiais recebem uma dose periódica, sendo a cada 6 meses para imunocomprometidos e a cada ano para os demais grupos.

Edjalma Borges
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Saúde e ONU apresentam projeto de apoio à reestruturação da rede de saúde em municípios gaúchos

Publicado

Representantes de municípios gaúchos beneficiados com recursos federais para a reconstrução da rede de saúde afetada pela tragédia climática no Rio Grande do Sul conheceram, no mês de março, as possibilidades de apoio oferecidas pelo Unops, organismo da ONU especializado em infraestrutura. O suporte é viabilizado por meio de um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Saúde e o Unops, com o objetivo de acelerar a recuperação da infraestrutura do SUS no estado. 

O acordo com o Unops abrange 101 obras em 33 municípios gaúchos, além da construção de 12 unidades, ainda a serem definidas. Para fazer parte da iniciativa e receber o apoio técnico, o município contatado pela entidade deve manifestar interesse com a maior brevidade possível. 

Em uma próxima etapa, equipes do Unops e do Ministério da Saúde realizarão visitas técnicas para elaborar diagnósticos e definir as melhores formas de apoio. O organismo da ONU dará apoio técnico para questões como a revisão de orçamentos de obra, adaptação de projetos aos terrenos, elaboração de estudos técnicos preliminares, apoio à elaboração de termos de referência, planejamento de licitações e obtenção de licenças e outros documentos.

“O Governo Federal segue firme no compromisso de reconstruir a rede de saúde do Rio Grande do Sul com agilidade e qualidade. Essa parceria com a ONU representa mais um passo importante para garantir que os municípios afetados pela tragédia climática de 2024 tenham suporte técnico e infraestrutura adequada para atender à população. Estamos trabalhando para que cada recurso investido resulte em unidades de saúde mais seguras, modernas e preparadas para enfrentar desafios futuros, garantindo o direito à saúde de cada gaúcho e gaúcha, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

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O acompanhamento personalizado do Unops está sendo ofertado por uma equipe multidisciplinar de arquitetos, engenheiros, advogados e gestores com experiência na execução de obras públicas. Eles estão alocados em Porto Alegre e farão visitas frequentes aos municípios contemplados no acordo, garantindo o melhor apoio para a recuperação da infraestrutura de saúde local. Além do apoio técnico para as obras, a entidade atuará no fortalecimento institucional das secretarias municipais de Saúde. 

Investimentos e ações em andamento 

O Governo Federal vai financiar ao todo 283 propostas de ações voltadas à reconstrução do SUS no estado do Rio Grande do Sul, entre elas estão a reforma de 50 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 9 hospitais, a construção de 27 UBSs e quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e a aquisição de equipamentos para 191 UBSs e 28 unidades hospitalares, totalizando um investimento de R$ 26,6 milhões. Do total, R$ 8 milhões já foram repassados. 

Ministério da Saúde,
com informações da UNOPS

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde reforça parceria com a China para construção do primeiro Hospital Inteligente do Brasil

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A parceria estratégica entre Brasil e China, intensificada pelo presidente Lula, em 2023, foi reforçada nesta quarta-feira (16) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Com o objetivo de avançar nas iniciativas de cooperação nas áreas de saúde e tecnologia, Padilha recebeu o Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da China, Zhu Qingqiao, e outros representantes chineses. 

O encontro teve como foco o fortalecimento da colaboração entre os dois países na implementação de soluções digitais no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na transformação digital e na inovação do setor. 

Um dos principais pontos discutidos foi a construção do primeiro hospital digital de referência no Brasil, que será erguido em São Paulo e contará com mais de 800 leitos. 

O projeto tem como objetivo integrar as mais avançadas tecnologias, a exemplo da inteligência artificial, para otimizar a gestão hospitalar e melhorar a qualidade do atendimento. O financiamento do hospital está sendo negociado com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos BRICS. 

“O fortalecimento da parceria Brasil-China é fundamental para o SUS, promovendo não apenas a inovação no setor de saúde, mas também a construção de um futuro mais justo e sustentável para as próximas gerações”, afirmou o ministro Alexandre Padilha. 

Durante a reunião, Padilha também reafirmou a importância da Declaração Conjunta entre o Brasil e a China, que reafirma o compromisso de ambas as nações com um futuro mais sustentável e inclusivo, por meio de parcerias estratégicas em áreas como saúde, infraestrutura e desenvolvimento tecnológico. 

A colaboração abrange a indústria biomédica, a produção de insumos para saúde e o desenvolvimento conjunto de vacinas. O ministro destacou, ainda, a urgência da transição para uma saúde digital no Brasil, ressaltando que as novas tecnologias devem ir além da modernização dos hospitais, impactando também questões macroeconômicas e sociais, como o combate à pobreza e à fome. 

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Foto: Rafael Nascimento/MS
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Parcerias Estratégicas

A China tem sido uma parceira estratégica do Brasil em diversas áreas. Em 2023, o Brasil iniciou um ciclo de investimentos no setor de saúde com a visita do presidente Lula à China. Em 2024, durante a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil, novas parcerias foram firmadas, incluindo o desenvolvimento conjunto de vacinas e a ampliação do parque hospitalar brasileiro. 

“As relações China/Brasil estão avançando. Os presidentes anunciaram que as relações formariam um mundo mais justo e um planeta mais sustentável, consolidando uma base forte para as relações nos próximos 50 anos. Eles assinaram documentos que geram sinergia e mostram estratégias para o Brasil. E agora as duas partes estão em consenso, estratégias de desenvolvimento financeiro e sustentável”, afirmou Zhu Qingqiao. 

Um dos acordos inclui a produção nacional de insulina. Em 2025, 20 milhões de frascos de insulina Glargina serão produzidos em parceria entre empresas chinesas e brasileiras, como Biomanguinhos (Fiocruz), Biomm e Gan&Lee. As doses serão destinadas a pacientes com diabetes tipo 2, uma inovação no SUS, já que esse tipo de diabetes apresenta um número maior de pacientes em comparação ao tipo 1. 

Outro avanço significativo na parceria é o desenvolvimento de uma vacina contra a dengue pelo Instituto Butantã. Para ampliar a escala de produção, o Butantã buscou a colaboração da empresa chinesa Uchi Biologics. 

Vanessa Rodrigues
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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