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TECNOLOGIA

MCTI participa de workshop Brasil-China sobre potencial da Computação Quântica

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC), participou em São Paulo, na sede do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), do workshop “Capacitação em Computação Quântica – Brasil-China”. O objetivo do evento foi discutir os resultados de uma imersão entre cientistas dos dois países para impulsionar o domínio nacional da computação quântica.

A programação, encerrada em 4 de abril, contou com palestras, análise de problemas reais, trabalho em grupo e uso prático da plataforma quântica desenvolvida pelo Suzhou Quantum Center, que permite acessar remotamente simuladores e computadores quânticos na China, com até 100 Qbits (unidade básica de processamento do Computador Quântico).

A computação quântica utiliza os princípios da mecânica quântica para realizar cálculos e operações em dados. Ela difere da computação clássica, que utiliza bits (0s e 1s) para processar informações. A tecnologia tem potencial de resolver problemas complexos em velocidades superiores à computação clássica.

O evento foi promovido pelo NIC.br, Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e o Suzhou Quantum Center (Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação Industrial do Delta do Rio Yangtze), ligado a gigante eletrônica chinesa CETC (Electronics Technology Group Corporation).

A semana de atividades fez parte do ciclo de capacitação e preparação das equipes técnicas do NIC.br e do CGI.br para a nova era da computação mundial.

“Foram discutidos os impactos da Computação Quântica nos algoritmos de criptografia atualmente utilizados, como RSA, DSA e ECC, que são baseados em números primos”, disse o  coordenador-geral de Tecnologias Habilitadoras da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Felipe Silva Bellucci.

Esses algoritmos, que são amplamente utilizados em internet, em protocolos como HTTPS, VPNs, DNSSEC, blockchain e outros, poderão se tornar vulneráveis a ataques, assim que computadores quânticos com certo grau de eficiência se tornarem de uso comum, alertou um dos especialistas do NIC.br.

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De acordo, o Belucci, o  MCTI tem atuado intensamente nos últimos anos para acelerar o desenvolvimento das tecnologias quânticas no Brasil, fomentando iniciativas como:

→ O estabelecimento, via portaria ministerial, de um Grupo de Trabalho para o estabelecimento das bases e diretrizes de uma Iniciativa Brasileira para Tecnologias Quânticas (IBQuântica-MCTI);

 → A construção de um dos primeiros laboratórios de tecnologias quânticas, no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), incluindo o desenvolvimento de competências para a nanofabricação dos QBits, que são as unidades de processamento de informação de um computador Quântico;

→ O Centro de Competência MCTI-Embrapii em Tecnologias Quânticas, instalado no Senai Cimatec, em Salvador, que preve atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias quânticas, formação e capacitação de RH e a criação de um modelo de associação de empresas;

→ O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Informação Quântica (INCT-IQ), dedicado a realizar pesquisa básica para desenvolvimento de tecnologias de computação e comunicação quântica; entre outras iniciativas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2025 como Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quânticas. A data homenageia os trabalhos dos físicos Werner Heisenberg, Max Born e Pacual Jordan, que abriram espaço para as pesquisas futuras na área.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Brasil quer ser protagonista da inovação global, afirma Luciana Santos no Web Summit Rio 2025

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O Brasil está preparado para viver um novo tempo de inovação e transformação tecnológica, destacou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, na abertura oficial do Web Summit Rio 2025, neste domingo (27). Em discurso, ela ressaltou o compromisso do governo federal em impulsionar a ciência, a tecnologia e o empreendedorismo inovador como pilares para o desenvolvimento sustentável e a justiça social no país.

“Mais do que nunca, estamos vivendo transformações radicais que moldam o presente e o futuro. Tecnologias como inteligência artificial, robótica avançada e biotecnologia estão redesenhando as fronteiras do possível — e também do impossível”, afirmou a ministra, ao lado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, do presidente da Fecomércio, Antonio Queiroz, e de representantes do ecossistema de startups e inovação.

Luciana Santos celebrou o anúncio da permanência do Web Summit no Rio pelos próximos cinco anos e reforçou que eventos como esse são essenciais para posicionar o Brasil entre os protagonistas das cadeias mais dinâmicas da economia global. “Não há perspectiva de projeto de nação que não se insira nesse movimento. Por isso, o apoio a startups, parques tecnológicos e centros de inovação é estratégico para o nosso país”, disse.

Em sua fala, a ministra detalhou os principais programas do MCTI voltados ao fortalecimento do ecossistema de inovação. Ela destacou os investimentos no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que soma R$ 760 milhões para parques e centros de inovação; o Centelha, que vai apoiar mais mil novas startups; o Conecta Startup e o Pesquisador na Empresa, que aproximam ciência e setor produtivo.

Outro ponto de destaque foi o lançamento da sexta edição do programa Mulheres Inovadoras, que incentiva o empreendedorismo feminino em startups de base tecnológica. “A diversidade é fundamental para a excelência da produção científica. Queremos acelerar cinquenta novas startups lideradas por mulheres, garantindo mais inclusão e qualidade na ciência brasileira”, ressaltou.

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Luciana também frisou a conexão da política de inovação com a Nova Indústria Brasil (NIB), que busca enfrentar desafios como a transição energética e a transformação digital, além de citar a criação do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, com previsão de R$ 23 bilhões em investimentos. Segundo a ministra, o país já começa a colher resultados, como o supercomputador Santos Dumont, em Petrópolis (RJ), que passou a integrar o ranking dos cem mais potentes do mundo.

“A era das rupturas é também a era das oportunidades. Com políticas públicas eficazes e com a força coletiva que eventos como o Web Summit representam, o Brasil caminha firme para ser protagonista nesse novo cenário global”, concluiu.

Apoio ao desenvolvimento inclusivo

Durante a cerimônia, o prefeito Eduardo Paes celebrou a confirmação de mais cinco edições do Web Summit na cidade, até 2030. “Isso realmente mostra que queremos que todos no Rio venham e fiquem”, disse. Ele também anunciou um projeto ambicioso para transformar a capital em referência mundial em inteligência artificial. “Faremos do Rio AI City uma realidade. Será o maior centro de dados da América Latina, totalmente alimentado por energia limpa, posicionando o Rio entre os dez maiores players globais em infraestrutura de IA”, explicou.

Além da infraestrutura, Paes reforçou a importância do investimento em pessoas. “A inovação é verdadeiramente impulsionada pelas pessoas. A educação de alta qualidade leva a melhores resultados e reduz a desigualdade”, completou, ao comentar sobre programas municipais que estimulam a formação tecnológica desde a educação básica até o ensino superior.

Já Antonio Queiroz, presidente da Fecomércio RJ, destacou o papel da inovação para o desenvolvimento social e econômico. “Vivemos em uma era marcada por avanços tecnológicos constantes e rápidas transformações. É essencial reconhecer o papel crucial que a inovação desempenha na criação de novas oportunidades”, afirmou. Ele reforçou o compromisso do Sistema S em democratizar o acesso à educação e à tecnologia: “O Senac Rio de Janeiro tem a missão de levar ferramentas a quem mais precisa, àqueles que ainda estão distantes das oportunidades, para que possamos avançar rumo a uma sociedade mais justa e inclusiva”.

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O presidente também exaltou a escolha do Rio de Janeiro como palco para o Web Summit Rio. Segundo ele, o evento contribui para consolidar a cidade como referência global em inovação. “O Rio de Janeiro se consolida cada vez mais como um polo de inovação, criatividade e conexões globais”, enfatizou.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

MCTI investe em infraestrutura multiusuários e renovação tecnológica em laboratórios de astrofísica

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, esteve em Minas Gerais nesta quinta-feira (25/4), celebrando importante momento para a astrofísica brasileira. A ministra visitou o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Itajubá, que comemora seus 40 anos, e o Observatório Pico dos Dias (OPD), na divisa com Brazópolis, palco do anúncio da sua ampliação e modernização, que celebra também os 45 anos da “primeira luz”.

A passagem da ministra pelo LNA foi marcada por uma cerimônia comemorativa que ressaltou a trajetória de quatro décadas de um centro que se consolidou como referência em infraestrutura de ponta, formação de cientistas e desenvolvimento de instrumentação científica de alto nível. O laboratório é um exemplo concreto do papel estratégico das unidades de pesquisa do MCTI.

A ministra Luciana Santos enfatizou a relevância dos equipamentos e da área para o desenvolvimento nacional. Segundo ela, “esses são equipamentos muito importantes para uma ciência e tecnologia que são muito estratégicas, que é a astrofísica, com toda sua complexidade”.

Para o Diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica, Dr. Wagner José Corradi Barbosa, “a presença da ministra Luciana Santos, primeira mulher a comandar o MCTI em 40 anos, no evento de celebração dos 40 anos do LNA e 45 anos do OPD, revigorou as forças de toda a equipe para continuarmos a impulsionar novas descobertas. De forma muito carinhosa, ela reforçou a importância da instituição para a excelência da astronomia brasileira, tanto por meio da disponibilização da infraestrutura observacional, quanto pela capacidade instalada para construção de instrumentação científica que nos permite exportar alta tecnologia”.

O LNA oferece acesso aberto a telescópios para a comunidade científica brasileira e participa ativamente de consórcios internacionais. Também constrói instrumentos de alta precisão para os maiores observatórios do mundo, contribuindo significativamente para a divulgação científica e a popularização da ciência.

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Investimento em infraestrutura

A visita ao Observatório Pico dos Dias foi marcada por momento simbólico que dá início à ampliação e modernização de suas instalações. Com o apoio do MCTI, via Finep, o Observatório receberá um investimento de mais de R$ 30 milhões para a implantação de nova infraestrutura multiusuários e a renovação tecnológica, com a instalação de seis novos telescópios robóticos e a ampliação de suas capacidades operacionais.

O Observatório Pico dos Dias, lar de um dos maiores telescópios da América do Sul, é considerado um orgulho da ciência brasileira e um exemplo de como a colaboração entre ministérios, universidades, indústria e governos locais pode impulsionar a inovação.

A ministra apresentou dados que evidenciam o aumento significativo dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação em Minas Gerais. Segundo Luciana Santos, “nunca se investiu tanto em ciência, tecnologia e inovação. Em Minas Gerais, no período de 2019 a 2022, os desembolsos médios anuais eram da ordem de R$ 165 milhões. Já nos anos de 2023 e 2024, esses desembolsos anuais médios alcançaram mais de R$ 700 milhões aqui no estado, uma evolução superior a 320%. E, no mês de abril, os desembolsos já superavam R$ 232 milhões, volume 40% superior à média do período de 2019 a 2022”.

“Os investimentos feitos pelo MCTI, via Finep, permitirão que o LNA continue a cumprir sua missão de liderar o avanço da astronomia brasileira, ampliar a interação com o setor produtivo e investir na popularização da ciência”, disse o diretor do Laboratório com entusiasmo.
Por fim, a ministra reforçou o compromisso do governo federal com o fortalecimento da ciência nacional. “Neste ano em que o LNA completa 40 anos e o OPD, 45, celebramos também os 40 anos do nosso Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. E seguimos firmes no compromisso de fortalecer cada vez mais a ciência nacional”, disse.

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A visita da ministra aos observatórios mineiros reforça o papel da ciência e tecnologia para o desenvolvimento do país e celebra a história de instituições que moldaram a astrofísica brasileira. “Não temos dúvidas. O futuro do Brasil passa pelo investimento em conhecimento, inovação e educação científica. Não há desenvolvimento sustentável sem ciência. E não há soberania tecnológica sem investimento constante em pesquisa básica e infraestrutura”, finalizou a ministra.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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