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TECNOLOGIA

MCTI lança o Mais Ciência na Escola em Minas Gerais

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, vai lançar, nesta segunda-feira (14), o programa Mais Ciência na Escola no estado de Minas Gerais. A solenidade acontecerá no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), às 13h30.

O Mais Ciência na Escola é uma iniciativa de abrangência nacional do MCTI em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Lançado em 2024, o programa investe R$ 100 milhões na implantação de mil laboratórios maker em todo o país. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Em Minas Gerais, o programa vai implementadas 90 laboratórios maker em escolas públicas, estaduais e municipais, além da capacitação de professores e auxílio financeiro de docentes e estudantes participantes.
 
SERVIÇO

Lançamento do programa Mais Ciência na Escola em Minas Gerais
Data: 14/04/2025 (segunda-feira)
Horário: 13h30
Local: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), campus Betim
Endereço:  Rua Itaguaçu, 595 – Betim, MG

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

INPE conclui liderança da Disasters Charter com balanço positivo e ampliação da cooperação internacional

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), encerrou com sucesso sua gestão à frente da Disasters Charter, um mecanismo internacional que fornece dados de satélites para auxiliar na resposta a desastres em todo o mundo. A liderança brasileira foi encerrada durante a 53ª Reunião do grupo, realizada entre os dias 14 e 17 de abril, em Hyderabad, na Índia.

Ao longo de seis meses de liderança, o INPE coordenou esforços globais para a aplicação de tecnologias espaciais no monitoramento e na resposta a desastres naturais. Nesse período, o Instituto gerenciou um total de 41 ativações do mecanismo, em 29 países, disponibilizando um volume expressivo de 817 imagens orbitais provenientes de seus satélites CBERS-4, CBERS-4A e AMAZONIA-1.

Os dados fornecidos pelo INPE foram cruciais para apoiar as ações de resposta a uma variedade de eventos críticos em diferentes partes do planeta, incluindo:

• O furacão Milton, que atingiu os Estados Unidos em outubro de 2024;
• O ciclone Hondo, que impactou Madagascar em dezembro de 2024;
• Os terremotos ocorridos na China em janeiro de 2025;
• Os deslizamentos de terra e o vazamento de óleo no Equador, ambos registrados em março de 2025;
• Os terremotos que atingiram Mianmar e a Tailândia, também em março de 2025.

Além do fornecimento de imagens de satélite, o INPE desempenhou um papel fundamental na expansão da rede de colaboradores da Disasters Charter. Durante sua liderança, o Instituto capacitou nove novos países como Usuários Autorizados da Carta. Destes, Cuba recebeu treinamento diretamente do INPE, demonstrando o compromisso do Brasil com o compartilhamento de conhecimento e a cooperação Sul-Sul. Os outros oito países, Uzbequistão, Cazaquistão, São Vicente e Granadines, Somália, Belize, Ruanda, Namíbia e Zâmbia, foram capacitados por outras agências membro da Carta.

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Esta iniciativa de capacitação reforça o compromisso do INPE e do MCTI com a cooperação internacional e o compartilhamento de expertise no uso de tecnologias espaciais para o monitoramento ambiental e a gestão de riscos de desastres. A liderança do INPE na Disasters Charter demonstra a relevância da ciência e tecnologia brasileiras no cenário global, contribuindo ativamente para a segurança e o bem-estar de populações vulneráveis em todo o mundo.

53ª Reunião da Disasters Charter

A 53ª Reunião da Disasters Charter uniu representantes das 17 agências espaciais que integram o grupo. Além da transição da liderança para a ISRO, a agência espacial indiana, o INPE apresentou contribuições técnicas significativas. Entre elas, destacam-se propostas para otimizar o uso da constelação virtual de satélites da Carta, visando uma distribuição mais equilibrada das tarefas entre as agências participantes.

O Instituto também promoveu discussões sobre a integração com bancos de dados globais de referência, como o EM-DAT (International Disaster Database) e o sistema GLIDE (Global Identifier System). O objetivo dessa integração é aprimorar a padronização das informações e, consequentemente, a eficiência das respostas em situações de emergência.

Outro ponto central abordado pelo INPE foi a padronização das licenças de uso para imagens e produtos derivados. A iniciativa busca estabelecer diretrizes claras que facilitem o compartilhamento de dados, respeitando os direitos autorais. Essas discussões são consideradas essenciais para manter a transparência e a acessibilidade que caracterizam a Carta.

O Brasil marcou presença na 53ª Reunião com a participação de Laercio Namikawa, membro do Conselho da Carta, Thales Sehn Körting, secretário-executivo da Carta, e Catharina Pimenta, representante da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE).

Carta Internacional Espaço e Grandes Desastres (Disasters Charter)

A Disasters Charter representa um dos mecanismos de cooperação espacial global mais relevantes. Criada em 2000 a partir das recomendações da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre a Exploração e Uso Pacífico do Espaço Exterior (Unispace III), essa iniciativa une as principais agências espaciais do mundo em um esforço conjunto: disponibilizar dados orbitais de forma ágil e gratuita em situações de emergência decorrentes de desastres naturais ou causados pelo homem.

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O funcionamento do mecanismo se baseia em um sistema eficiente de ativação. Usuários autorizados, órgãos oficiais de gestão de desastres dos países membros, podem solicitar imagens de satélite a qualquer momento. Uma vez acionada, a Carta mobiliza sua constelação virtual de satélites, coordenando a aquisição e o processamento de dados. Esses dados são então transformados em produtos geoespaciais cruciais para as ações de resposta, abrangendo desde operações de busca e salvamento até avaliações detalhadas de danos. Os primeiros resultados são disponibilizados em poucas horas após a ativação.

O INPE formalizou sua adesão ao programa, em novembro de 2011, e iniciou suas operações em 2012. Desde então, tem desempenhado um papel ativo no consórcio, inclusive assumindo a liderança rotativa do mecanismo. Nessa função, que alterna entre as agências membros, o INPE coordena as operações e contribui com dados de sua significativa frota de satélites de observação da Terra, reforçando o compromisso global com o uso humanitário de tecnologias espaciais.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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TECNOLOGIA

Brasil e Chile unem forças para impulsionar a inteligência artificial e criar um modelo de linguagem unificado

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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, recebeu hoje (23/4), em Brasília, a ministra da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação do Chile, Aisen Etcheverry, e sua comitiva. A reunião bilateral focou na troca de experiências em políticas públicas para áreas estratégicas, com destaque para a inovação, a cooperação científica regional e, principalmente, a inteligência artificial (IA).

A ministra Luciana Santos abriu o encontro relembrando as parcerias estratégicas já existentes entre Brasil e Chile. Ela enfatizou que o momento atual direciona o olhar para a IA como tema central da cooperação. “Queremos dar concretude às nossas cooperações em todas as naturezas. Neste ano, com foco na relevância tecnológica e científica da IA”, declarou a ministra brasileira.

As discussões também abordaram temas sensíveis e fundamentais para o avanço da IA, como segurança da informação, coleta e alinhamento de dados e o compartilhamento de informações de forma ética e responsável, sempre preservando a soberania de cada nação.

Um ponto alto da cooperação bilateral reside na ambição de criar uma Large Language Model (LLM) unificada, que reflita as particularidades culturais e regionais da América do Sul. Segundo a ministra Luciana Santos, o desenvolvimento dessa linguagem com “viés que reflete nossa cultura e especificidades” trará ainda mais união às nações.

A ministra do Chile, Aisen Etcheverry, expressou grande satisfação com as possibilidades de colaboração. Segundo ela, existe um grande espaço para cooperação e compartilhamento em IA na América Latina. “É fundamental avançar no compartilhamento de infraestruturas com capacidade para IA e utilizar a governança da Rede Clara como suporte para o aprimoramento dos modelos de linguagem”, disse Aisen Etcheverry. As duas ministras ressaltaram a importância de uma IA que considere as identidades regionais e que promova a inclusão, especialmente de mais mulheres na ciência e tecnologia.

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A transversalidade da inteligência artificial permeou a discussão, reconhecendo seu impacto em diversos setores da economia e da sociedade. Além da ministra Etcheverry, a comitiva chilena contou com a presença de Alejandro Guzmán, primeiro-secretário da Embaixada do Chile, e Álvaro Soto, diretor do Centro Nacional de Inteligência Artificial (CENIA) do Chile. O Brasil também esteve representado por Fabio Gagliardi Cozman, coordenador do Centro de Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina da Universidade de São Paulo (USP), além de secretários e membros do MCTI.

O encontro foi selado com a assinatura de um protocolo de intenções de cooperação internacional mútua entre a USP e o CENIA. O acordo visa a realização de projetos conjuntos nas áreas de ensino, pesquisa e serviços à comunidade, um marco que demonstra o comprometimento de ambos os países em avançar na fronteira do conhecimento e da inovação. A parceria entre as instituições acadêmicas reforça o potencial de colaboração científica e tecnológica entre Brasil e Chile, prometendo frutos importantes para o desenvolvimento da inteligência artificial e para a formação de talentos na região.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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