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AGRONEGÓCIOS

Inovação rural ganha espaço no South Summit e aponta caminhos para o agro

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A quarta edição do South Summit Brazil foi encerrada nesta sexta-feira (11.04) em Porto Alegre, consolidou-se como um dos principais eventos globais voltados à inovação, tecnologia e empreendedorismo. Com a presença de 23 mil participantes vindos de 62 países, o evento reuniu mais de três mil startups, cerca de mil representantes da imprensa, 800 palestrantes e 900 investidores, que, juntos, representam fundos com mais de 215 bilhões de dólares sob gestão.

Ao longo de três dias, foram apresentadas centenas de soluções voltadas à agricultura de precisão, manejo inteligente de lavouras, gestão climática, monitoramento por satélites e drones, rastreabilidade de produção, biotecnologia, inteligência artificial e uso de dados para aumentar a produtividade com menor impacto ambiental. Startups brasileiras e estrangeiras trouxeram ferramentas já aplicadas em grandes regiões produtoras e que podem ser adaptadas à realidade do campo gaúcho.

A participação de fundos de investimento, aceleradoras e empresas do setor mostrou que há um movimento crescente de interesse em apoiar inovações voltadas ao agro. Um exemplo prático foram os debates sobre como a conectividade no campo, aliada à digitalização das fazendas, pode reduzir perdas, melhorar o planejamento da colheita e dar mais previsibilidade ao produtor.

Outro tema central foi a resiliência climática. Em painéis e exposições, especialistas apresentaram alternativas para lidar com estiagens e eventos extremos, como novas cultivares adaptadas, sistemas inteligentes de irrigação e práticas de agricultura regenerativa. Essas iniciativas, cada vez mais valorizadas pelo mercado, ajudam o produtor a manter a produção mesmo diante de adversidades.

A valorização das startups também refletiu esse movimento de inovação no agro. Empresas voltadas à sustentabilidade, ao controle biológico de pragas, à economia de água e à redução do desperdício ganharam destaque e mostraram que o agronegócio é, sim, parte ativa do futuro tecnológico.

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Para o produtor rural, o South Summit Brazil deixou um recado claro: a inovação chegou ao campo para ficar. E, mais do que isso, ela está acessível, seja por meio de parcerias, financiamentos ou programas de integração entre universidades, cooperativas e empresas.

A próxima edição do evento já tem data marcada: de 25 a 27 de março de 2026, novamente em Porto Alegre. Até lá, as ideias plantadas neste ano devem começar a gerar frutos — também no agronegócio, onde o conhecimento, a tecnologia e a vontade de crescer continuam sendo os principais insumos da produtividade gaúcha.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIOS

Expomonte 2025 promete movimentar a economia do Triângulo Mineiro

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A cidade de Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, se prepara para sediar dois dos mais aguardados eventos do calendário agropecuário e cultural da região: a Expomonte 2025 e a 6ª Festa do Peão. Marcadas para ocorrer entre os dias 30 de abril e 4 de maio, as festividades prometem movimentar a economia local, atrair milhares de visitantes e fortalecer o agronegócio regional.

A Expomonte 2025 contará com uma exposição ranqueada de Girolando, reconhecida pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Esse evento é uma vitrine para produtores, criadores e empresas do setor agropecuário, promovendo negócios e parcerias que impulsionam a economia local.

Além da exposição de animais, a Expomonte oferecerá uma feira agropecuária com estandes de empresas de insumos, máquinas e serviços voltados para o campo. A expectativa é que o evento gere um volume significativo de negócios, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.

Paralelamente à exposição agropecuária, a 6ª Festa do Peão de Monte Alegre de Minas promete agitar as noites com rodeios profissionais, shows musicais e diversas atrações culturais. O evento é uma celebração da tradição sertaneja, reunindo competidores de rodeio de todo o país e artistas renomados.

As festividades contarão com uma estrutura completa para receber o público, incluindo praça de alimentação, parque de diversões e áreas de convivência. A entrada será gratuita, incentivando a participação da comunidade e visitantes.​

A realização conjunta da Expomonte 2025 e da 6ª Festa do Peão representa um impulso significativo para a economia de Monte Alegre de Minas. Com a expectativa de atrair milhares de visitantes, os setores de comércio, hotelaria e serviços locais devem experimentar um aumento considerável na demanda.​

Além do impacto econômico, os eventos promovem o fortalecimento da identidade cultural da região, valorizando as tradições do campo e proporcionando momentos de lazer e integração para a população.​

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Monte Alegre de Minas se consolida, assim, como um polo de referência no agronegócio e na cultura sertaneja, demonstrando a força e a vitalidade do interior mineiro.​

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIOS

Produtores pressionam governo por solução às dívidas rurais

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O Rio Grande do Sul acumula prejuízos bilionários no campo após quatro anos consecutivos de perdas causadas por estiagens severas, enchentes e instabilidade climática. O impacto sobre a agropecuária é devastador: mais de R$ 100 bilhões em perdas diretas na produção, com efeitos em cadeia que comprometem a agroindústria, o comércio regional e a renda de milhares de famílias rurais. A dificuldade de acesso a crédito, somada ao alto endividamento dos produtores, acende um alerta sobre a sustentabilidade da atividade agrícola no Estado.

Diante desse cenário, a Câmara dos Deputados promoveu uma audiência pública para discutir alternativas à crescente crise financeira enfrentada pelos agricultores gaúchos. O principal pleito levado ao debate foi a criação de um programa nacional de refinanciamento de dívidas com recursos do Fundo Social — formado pela arrecadação da exploração do pré-sal. A proposta prevê linhas de crédito com prazos estendidos de até 20 anos, sem onerar o orçamento da União, permitindo fôlego financeiro aos produtores endividados.

Entidades representativas do setor agropecuário defendem que o uso desse fundo pode garantir uma solução política e definitiva para a crise, semelhante ao que já foi feito em outros setores, como habitação popular. O modelo permitiria ao governo criar um mecanismo de renegociação estruturado, com condições diferenciadas e compatíveis com a capacidade de pagamento dos produtores afetados por eventos climáticos extremos.

Além da reestruturação das dívidas, foram sugeridas medidas estruturantes, como o estímulo a investimentos em irrigação, conservação de solos e tecnologias adaptadas à nova realidade climática. Segundo os participantes da audiência, essas ações são fundamentais para evitar que os ciclos de perdas se repitam, mantendo o campo produtivo e sustentável.

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Dados apresentados durante a sessão apontam que, apesar do colapso financeiro enfrentado por muitos produtores, a taxa de inadimplência do crédito rural no Estado segue baixa, inferior a 5%. A estatística é vista como uma prova da responsabilidade do setor com seus compromissos, mesmo diante de uma sequência de safras comprometidas.

Projetos de lei que tramitam no Congresso também foram discutidos, entre eles propostas que autorizam a securitização de dívidas rurais, flexibilizam regras do seguro agrícola e suspendem execuções judiciais contra produtores em situação de calamidade. As medidas, no entanto, ainda aguardam avanço no Legislativo e articulação do governo federal.

Apesar da gravidade da crise e da mobilização das entidades do agro, representantes do Executivo presentes à audiência admitiram limitações orçamentárias e dificuldades para atender à demanda por recursos extraordinários. Mesmo assim, há expectativa de que as reivindicações avancem nas próximas reuniões com o governo e sejam incorporadas em soluções emergenciais e no planejamento da próxima safra.

Fonte: Pensar Agro

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