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SAÚDE

MapaMovSaúde vai divulgar conquistas dos movimentos sociais dedicados às lutas das mulheres

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Para celebrar e estender as comemorações do Dia Internacional da Mulher por todo o mês de março, o Mapa Colaborativo dos Movimentos Sociais em Saúde (MapaMovSaúde) convida os movimentos sociais dedicados às lutas das mulheres a contarem suas próprias histórias na plataforma e, por meio diferentes produtos de comunicação e engajamento nas redes sociais, ampliar a visibilidade de demandas e conquistas. Lançado em 12 de setembro do ano passado, o MapaMovSaúde é uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

A plataforma já conta com mais de 270 histórias redigidas e produzidas pelos próprios movimentos, integrantes desse mapeamento autônomo e colaborativo. Outras 200 novas páginas que realizaram o pré-cadastro já estão lançadas como histórias em construção. “Temos atualmente, no Ministério da Saúde, uma agenda fundamental de enfrentamentos a cenários inadmissíveis que ainda se perpetuam, como a mortalidade materna, a sífilis congênita e o feminicídio. São muitas lutas, com conquistas já alcançadas e tantas outras por realizar; e o MapaMovSaúde quer justamente fazer esse convite e abrir esse espaço, que é nosso, para que as mulheres contem suas histórias”, destaca Lucia Souto, assessora-chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade. 

Mais de 10 movimentos integrantes na plataforma são dedicados às lutas das mulheres, como o A.M.I.G.A.S. – Associação de Mulheres de Itaguaí Guerreiras e Articuladoras Sociais, de Itaguaí (RJ), Mulheres Unidas do Caratoíra, de Vitória (ES); Mães da Terra, de Macapá (AM), Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa, de São Luís (MA), entre outras. Essas e outras associações serão convidadas a contribuírem com essa rede de mobilização e comunicação, trazendo as suas próprias histórias e iniciativas comunitárias. 

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Para participar é necessário acessar a página do MapaMovSaúde e conferir se a organização já possui uma página. Se não possuir, é possível cadastrar e abrir uma página. As equipes do MapaMovSaúde farão contato pelo e-mail do cadastro para que as integrantes dos movimentos completem os perfis e enviem suas histórias por meio de áudio ou vídeo. 

Dúvidas podem ser enviadas para e-mail: [email protected]

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministério da Saúde promove congresso sobre tecnologia em saúde

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A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde (Sectics/MS), Fernanda De Negri, abriu nesta quinta-feira (06/11), em Brasília (DF), a VI edição do Congresso da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Rebrats). Promovido pelo próprio MS, neste ano o evento traz o tema “Perspectivas de uma ATS equitativa, estratégica e participativa” para o centro do debate. Realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), o congresso se estende até esta sexta-feira (07), com uma expectativa de público de cerca de 600 participantes.

O congresso é o maior evento brasileiro de Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS), que é um campo de atuação especializado na análise de soluções para a melhoria da qualidade da saúde da população por meio da análise de inovações tecnológicas que impactam em tratamentos de doenças e reabilitação de pacientes, tanto na rede pública quanto privada.

Durante abertura do congresso, Fernanda De Negri, destacou a necessidade de evidências científicas e de transparência nas análises de incorporações de novas tecnologias, bem como da avaliação do impacto orçamentário na saúde.  “Temos um cenário no qual a população do mundo inteiro está envelhecendo e isso introduz custos maiores para os sistemas de saúde, tanto públicos quanto privados, tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento. Aliado a isso, temos um cenário de emergência de novas tecnologias em saúde, que está elevando muito o patamar de custos desses tratamentos, como terapias gênicas, com tecnologias avançadas e a medicina de precisão. Isso coloca um desafio enorme para todos os sistemas de saúde”, afirmou Fernanda De Negri.

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A mesa de abertura oficial da VI edição do Congresso da Rebrats contou também com as participações do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Leandro Safatle, e da presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano, além de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Luciana Vieira; Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Elton Chaves; da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) e da Rede de Avaliação de Tecnologias em Saúde das Américas (RedETSA), Natalia Veloso.  

Recorde

Em 2025, o VI Congresso da Rebrats alcançou uma marca inédita: foram submetidos 412 resumos de trabalhos. O número supera todas as edições anteriores e demonstra o crescimento do interesse pela produção e disseminação de evidências científicas para apoiar decisões em saúde.

Das submissões, 346 são trabalhos científicos, 25 produtos de parcerias com o Ministério da Saúde e 41 iniciativas do “Democratizando a ATS”, modalidade que incentiva a tradução e disseminação do conhecimento sobre ATS em linguagem acessível. Ao todo, 380 trabalhos foram aprovados e estão disponíveis no site oficial do congresso.

A programação do evento com mesas-redondas, talkshows, cursos, apresentações de trabalhos científicos, além da primeira edição da Corrida da Rebrats e o IV Encontro Nacional dos Núcleos de Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS) da Rebrats, que, pela primeira vez, será aberto ao público. No encontro, haverá o lançamento das Diretrizes Metodológicas da Rede, documentos que padronizam processos de ATS.

Amanda Solidade e Ubirajara Rodrigues
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Dia da Malária nas Américas alerta para as ações de prevenção, controle e eliminação da doença

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O Dia da Malária nas Américas, celebrado em 6 de novembro, tem como objetivo incentivar os países das Américas nos esforços para eliminação da doença. A data foi instituída pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em 2007 para aumentar a conscientização às populações e governantes e intensificar as ações até zerar o número de casos na região. Por meio do Programa Global de Malária, a Organização Mundial da Saúde (OMS) coordena as atividades. O trabalho desenvolvido segue as recomendações da “Estratégia Técnica Global para a Malária 2016-2030“, adotada pela Assembleia Mundial da Saúde em maio de 2015 e atualizada em 2021.

Em 2025, o foco da campanha está no chamado para que o tratamento da malária seja acessível a todas as comunidades, sem barreiras geográficas, financeiras, sociais ou de qualquer outra natureza. O convite também é um apelo ao fortalecimento de alianças nacionais lideradas pelo Ministério da Saúde e pelas autoridades correspondentes em cada um dos países endêmicos.  De janeiro a junho deste ano, o Brasil registrou queda de 23,38% nos casos em comparação com o mesmo período de 2024.

Para fortalecer as ações de combate, conscientizar a sociedade, auxiliar pesquisadores e contribuir para a elaboração de políticas públicas, o Ministério lançou, em outubro de 2024, o Painel Epidemiológico da Malária. As informações consolidadas apresentam o perfil demográfico dos casos, a distribuição geográfica e a incidência da doença no país por meio de uma série histórica dos últimos 12 anos. Em números gerais, o painel aponta que, de 2012 a 2024, foram registrados 2.086.622 casos, sendo 97% deles na região amazônica. O Brasil registrou, ainda, 58.761 casos importados.  

A pasta promove e produz uma série de estudos, pesquisas, eventos e materiais sobre o tema. Em 2025, tem intensificado o fortalecimento das ações de diagnóstico e tratamento, com ampliação da aquisição e distribuição de testes rápidos e a implementação da testagem de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) – uma enzima que ajuda a proteger os glóbulos vermelhos – além do tratamento de malária causada pelo parasita Plasmodium Vivax com tafenoquina.

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O Programa Nacional de Prevenção, Controle e Eliminação da Malária disponibiliza informações e publicações sobre a doença no “Glossário Saúde de A a Z”. A malária tem cura e o tratamento é eficaz, simples, gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de modo oportuno e adequado. 

A doença 

Trata-se de uma infecção causada por um parasita do gênero Plasmodium, que é transmitido para humanos pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Anopheles (mosquito-prego). Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. No entanto, são encontrados durante todo o período noturno.

Toda pessoa pode contrair a malária. Caso não seja tratado adequadamente, o indivíduo pode manifestar a forma grave da doença, além de ser fonte de infecção por meses ou anos, de acordo com a espécie parasitária. Os sintomas mais comuns incluem febre, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Algumas manifestações também apresentam características como náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. A versão grave da doença fica evidente aos sinais de prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque, e hemorragias. Se não tratada, pode levar ao óbito. 

No Brasil, a maior parte dos casos de malária se concentra na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Na região extra-amazônica, composta pelas demais unidades federativas, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois a letalidade nesta região é maior que na região amazônica. Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão o uso de mosquiteiro, repelentes, roupas que protegem pernas e braços, além de telas em portas e janelas.

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Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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