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MATO GROSSO

Seplag lança cartilha com orientações sobre preenchimento da formulário

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Em homenagem ao Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, comemorado neste sábado (27.07), a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, lançou uma cartilha com orientações sobre o preenchimento da Comunicação de Acidente e Agravos à Saúde do Servidor (CASS).

A cartilha tem por objetivo informar aos servidores sobre a importância de preencher corretamente a CASS em caso de um acidente ou doenças ocupacionais, pois é ela que dará garantias indenizatórias e previdenciárias no futuro. Ela está disponível no site da Seplag e será enviada aos gestores de recursos humanos de todos os órgãos e entidades do Executivo.

A Política de Saúde e Segurança no Trabalho é relativamente nova no Estado e foi criada através da Lei Complementar 502 de 2013. Desde então vários outros decretos foram publicados buscando normatizar e viabilizar a Lei. O reconhecimento da CASS como uma ferramenta que possibilita o registro em formulário de qualquer tipo de acidente de trabalho e doença ocupacional trouxe ao servidor segurança de ter seus direitos garantidos em casos de afastamento por acidente em serviço ou doença relacionada ao trabalho.

“O formulário serve para registrar todo acidente de trabalho ou uma doença ligada ao trabalho. Isso pode evitar que venha a acontecer outros acidentes da mesma natureza. O registro é importante para chamar a atenção do setor para fatores de riscos que possa estar prejudicando os servidores”, explica o coordenador de Saúde e Segurança do Trabalho da Seplag, Flávio Jabra Peixoto.

Mesmo tendo sido criado em 2016, o formulário ainda é pouco difundido. Para se ter uma ideia, em 2018, foram preenchidos apenas 169 em todo Estado. Como consequência, por vezes o servidor que sofre algum acidente ou agravo à saúde em decorrência de suas atividades laborais, não tem seus direitos garantidos no futuro.

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O preenchimento correto servirá para que os dados computados sejam objetos de registros para fins estatísticos e epidemiológicos, revelando assim o quantitativo de acidentes em serviço ou doenças ocupacionais e as suas causas em relação ao trabalho. O intuito é criar ações de proteção, promoção, prevenção, vigilância e recuperação da saúde do servidor.

“Queremos difundir a importância do registro da CASS para que isso nos subsidie na criação de políticas públicas de melhoria das condições de trabalho no âmbito estadual e também na prevenção”, ressalta o coordenador.

Outro mecanismo adotado recentemente para proteger o servidor advindo com o preenchimento da CASS em caso de acidente de trabalho foi a Licença por Acidente de Serviço. A partir do momento que a perícia medica começou a cobrar do servidor a apresentação do formulário em caso de acidente de trabalho para homologação da licença medica, o Estado passou a ter maior controle do número de acidentes de trabalho.

“É importante apresentar a CASS tanto pela questão epidemiológica quanto previdenciária. Isso precisa ser registrado, pois no momento do acidente o servidor pode não apresentar nenhuma lesão aparente, mas no futuro esse acidente pode demonstrar sequelas e isso precisa estar registrado para se estabelecer o nexo causal, pois as vezes esse simples acidente pode até levar a um aposentadoria”, finaliza Jabra.

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MATO GROSSO

Reforma tributária: Carta de Cuiabá apresenta clamor pela preservação dos estados e municípios

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Autoridades nacionais em Direito Tributário e Direito Financeiro assinaram a Carta de Cuiabá, que alerta a sociedade e instituições sobre repercussões da alteração radical da estrutura constitucional tributária. O documento destaca ainda que a centralização do núcleo tributário na União Federal compromete a Federação, reduzindo a competência tributária dos estados e, de forma mais severa, dos municípios.
O documento é resultado do 8º Congresso Internacional de Direito Tributário e Financeiro, realizado nos dias 3 e 4 pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Escola Superior da Magistratura, e pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso, por meio da Escola de Contas. Durante os dois dias, foram debatidos os impactos da reforma tributária nas finanças públicas dos estados e municípios, considerando o texto da Emenda Constitucional nº 132/2023.
A Carta traz como proposta de aperfeiçoamento da reforma tributária a revisão dos critérios de partilha dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) para inserir, ao lado do FPE e da população, outros que atendam às características populacionais, econômicas e logísticas dos estados produtores e exportadores de produtos primários e semielaborados. Como exemplo, é citado o que já ocorre na compensação com as perdas decorrentes da Lei Kandir (LC 176/2020), que distribui os recursos desta reparação de acordo com a participação dos Estados na exportação de produtos primários e semielaborados.
Também adverte que a emenda constitucional da reforma aponta a figura de um comitê gestor, porém, sem definição específica quanto à natureza jurídica e sem linhas definidas de controle e fiscalização.
O proponente da carta, desembargador Márcio Vidal, aponta que a reforma ignora as diversas realidades estruturais, naturais, econômicas e sociais do país, agravando desigualdades e prejudicando especialmente setores como o agronegócio e a mineração, fundamentais para o PIB nacional. “Após todo este estudo sobre sistema tributário e com o reflexo no direito financeiro, percebi: o que estávamos fazendo que não vimos o que está por vir?! Precisamos estudar e buscar conhecimento, como fizemos ao longo desse seminário, para que possamos mitigar os impactos. Quem resolverá o problema somos cada um de nós, com interesse maior nos problemas sociais que enfrentamos, como fome, violência e tirania com que convivemos.”
A juíza organizadora da Carta e do evento, Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, defende que, mais que propor a Carta de Cuiabá, é necessário que as proposições que ali estão, sejam acompanhadas. “Pudemos perceber ao longo desses dois dias como é desafiador o tema da reforma tributária e os impactos que serão causados nas diferentes perspectivas: social, de gestão e de planejamento para a iniciativa privada e finanças públicas. A pluralidade de visões sobre a reforma nos mostra que precisamos promover debates profundos e técnicos e avaliar todos os desafios que se apresentam. Por isso, vamos ainda eleger um grupo técnico para que seja feito o acompanhamento de todo teor da Carta de Cuiabá e que possa acompanhar todo o período de transição da reforma tributária, mudanças e necessidade de ajustes no período de transição.”
O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, destacou a importância da Carta de Cuiabá como um instrumento que transforma os debates em propostas efetivas. “Eu entendo que, quando se faz uma grande discussão, é preciso chegar ao final e registrar o que foi tratado, escrito e relatado”, afirmou. Segundo o conselheiro, a proposta é que o documento traduza a realidade fiscal e econômica do estado e de seus municípios diante da Reforma Tributária. “Mato Grosso é um estado diferenciado dos demais. Na hora da partilha e da discussão da reforma, é preciso deixar claro que nossos municípios vão perder tanto, cada um deles. Relatar município por município, perda por perda, ganho por ganho, continua sendo o processo de conhecimento”, disse.
A carta foi assinada pelos organizadores do Congresso, parceiros institucionais e diversos participantes.
Imagens: Secretaria de Comunicação/TCE-MT e Josi Dias

Autor: Keila Maressa

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Fotografo:

Departamento: Assessoria de Comunicação da Esmagis – MT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

“Pela primeira vez na história, o Estado apresenta um projeto dessa dimensão voltado para a agricultura familiar”, afirma presidente da AL

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O Governo de Mato Grosso lançou, nesta quinta-feira (6.11), o Programa MT Produtivo – Desenvolvimento e Sustentabilidade, que vai investir US$ 100 milhões em ações voltadas à agricultura familiar, regularização fundiária e ambiental, inovação e inclusão produtiva em todo o Estado.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, afirmou que, pela primeira vez, o Estado apresenta um projeto dessa dimensão voltado para a agricultura familiar. Ele destacou também a atuação do vice-governador Otaviano Pivetta e o trabalho conjunto do Governo para ampliar investimentos e resultados no setor.

“Buscamos recursos para fazer estradas, investir em infraestrutura e em tantos projetos importantes, mas ainda não havia chegado à Assembleia um projeto desse porte voltado diretamente para a agricultura familiar. Felizmente, o vice-governador Otaviano Pivetta tem trabalhado muito próximo dessa área e nunca se distribuiu tanto equipamento para a agricultura no nosso Estado”, disse Max.

O deputado ressaltou que o Governo tem transformado a realidade da agricultura familiar com entregas constantes de máquinas, equipamentos e insumos. “Todo dia vemos prefeitos recebendo equipamentos, e isso tem feito diferença. Hoje, a Secretaria de Estado de Agricultura (Seaf) tem orçamento, entrega resultados e chega aos municípios. A agricultura familiar é uma porta de saída, uma oportunidade de desenvolvimento”, completou.

O vice-governador Otaviano Pivetta reforçou o trabalho do Governo para criar condições estruturais que garantam acesso, escoamento e desenvolvimento equilibrado em todas as regiões. “Buscamos o financiamento do Banco Mundial, mas também trabalhamos junto com os prefeitos para dar as condições necessárias de infraestrutura, garantindo o acesso e o escoamento da produção de pequenos, médios e grandes produtores”, afirmou.

Ele lembrou que, durante a gestão, mais de mil máquinas já foram entregues aos municípios, por meio de um programa que reduziu custos e aumentou a eficiência. “O programa modernizou a infraestrutura local e melhorou as estradas em todo o Estado”, destacou o vice-governador.

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MT Produtivo
O programa será executado entre 2025 e 2030, com recursos do Banco Mundial (BIRD) e contrapartida do Governo do Estado. MT Produtivo vai beneficiar 15 mil famílias com apoio técnico e produtivo, além de garantir regularização fundiária e ambiental para mais de 12 mil produtores.

Fonte: Governo MT – MT

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