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MATO GROSSO

Seis empresas apresentam proposta para recuperar o Anel Viário de Rondonópolis

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Seis empresas apresentaram propostas e estão concorrendo na licitação para contratação da empresa que executará as obras de revitalização do Anel Viário de Rondonópolis (a 217 km de Cuiabá). A sessão pública foi aberta oficialmente nesta quinta-feira (25), às 9 horas, na sede da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) pela Comissão Permanente de Licitação (CPL).

Será selecionada ao final do processo licitatório a empresa que estiver apta tecnicamente e apresentar o menor preço.

A abertura do certame contou com a presença do secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, de representantes da Sinfra, das construtoras participantes e dos deputados estaduais Thiago Silva e Sebastião Rezende.

Após realização dos procedimentos iniciais pela Comissão de Licitação, os representantes das empresas se credenciaram e registraram a entrega oficial dos envelopes contendo os documentos de habilitação e proposta de preço.

“O processo ocorreu com total transparência e foi acompanhado pelos representantes legais das empresas, que vistaram a documentação apresentada e conferiram os lacres em todos os envelopes entregues”, pontuou a presidente da comissão, Adriana Silveira Henrique.


Segundo ela, a CPL da Sinfra fará agora a análise da documentação de habilitação entregue e o resultado será divulgado no Diário Oficial do Estado. Após a publicação, abre-se o prazo recursal. Passado todos os trâmites, seguindo o processo licitatório, começa-se a avaliação das propostas de preço das empresas que forem consideradas habilitadas, com base nas exigências contidas em edital. Os documentos disponibilizados no ato da sessão foram todos lacrados em caixas e vistados pelos licitantes e pela comissão.


Conforme ata disponibilizada no site da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (www.sinfra.mt.gov.br), se inscreveram no certame as empresas Engenharia e Parceria Eirelli (ENPA), Tripolo Construtora, Construtora Amil Ltda, Agrienge Construtora, Geosolo Engenharia  Planejamento e Consultoria Ltda e Fratello Engenharia Ltda.

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Trâmites

A fase de análise dos documentos de habilitação, que acontece nesta quinta-feira, consiste na verificação da qualificação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira, regularidade fiscal e trabalhista das licitantes.

O participante que deixar de apresentar quaisquer dos documentos exigidos será inabilitado, não se admitindo complemento posterior, de acordo com o edital. Uma vez divulgado o resultado da fase de habilitação, a comissão passará a abertura dos envelopes contendo as propostas de preço dos participantes habilitados.

A partir dessa fase, a Comissão de Licitação dará início à avaliação das propostas de preço, que incluem planilhas orçamentárias, entre outros documentos técnicos que serão analisados, conferidos e classificados. Será considerada vencedora do certame a empresa que cumprir todos os requisitos do edital, ser considerada habilitada e apresentar proposta de preços com o menor preço global para o serviço.

Concluído os trabalhos e respeitado todos os prazos recursais e legais, a Comissão Permanente de Licitação emitirá um relatório de condução do certame e encaminhará os autos ao secretário da Sinfra, que após análise procederá a homologação e adjudicação do objeto a empresa vencedora.

Ajustes em projeto

A licitação do Anel Viário de Rondonópolis chegou a ser marcada para o dia 17 de junho de 2019 e acabou suspensa no dia 13 do mesmo mês devido à necessidade de ajustes no projeto executivo da obra, bem como revisão de planilhas, detectados pela equipe técnica da Secretaria-Adjunta de Obras Rodoviárias.

Realizadas as correções, o novo edital e seus anexos foram disponibilizados para consulta pública a partir do dia 18 de julho de 2019, no mesmo formato do anterior. Com a modificação, o custo previsto da revitalização do trecho passou de R$ 7,033 milhões para R$ 7,683 milhões.

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A Obra

A empresa vencedora da licitação deve executar a obra de recuperação de 16 quilômetros das rodovias MT-483 e MT-270, nos entroncamentos da BR-163, margeando a cidade de Rondonópolis. De acordo com o edital de licitação, os serviços previstos no projeto devem ser realizados no prazo de oito meses (240 dias), com vigência de contrato projetada para 330 dias.

O secretário Marcelo de Oliveira frisou que a obra de revitalização do Anel Viário de Rondonópolis é uma prioridade da Sinfra por se tratar de um importante trecho rodoviário para escoamento de carga e circulação de passageiros na região Sul do Estado.

“Esperamos que o processo licitatório ocorra com maior brevidade possível para que possamos assinar o contrato e dar a ordem de serviço para a recuperação dessa importante via para cidade de Rondonópolis”, destacou.

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Poder Judiciário retira crianças da “invisibilidade documental” durante Expedição Araguaia-Xingu

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Por quatro anos, Pedro Vinícius Gomes de Souza viveu sem certidão de nascimento. Sem esse documento, ele não podia ser matriculado em creche, não tinha acesso a cadastro em serviços públicos. Era como se a criança não existisse.

Morador de Espigão do Leste, distrito de São Félix do Araguaia (1.060 km de Cuiabá), o menino nasceu em período de forte chuva, inviabilizando o deslocamento até a Comarca mais próxima. Depois, a rotina de trabalho da mãe, Cláudia Fernanda Gomes Pereira, e a ausência de transporte tornaram o registro ainda mais difícil. O cartório mais próximo fica a cerca de 200 quilômetros de estrada de chão. “Eu sabia que precisava registrar meu filho, mas não tinha como viajar. Trabalho, outros filhos pequenos, e a distância… tudo ficava impossível”, relatou Cláudia.

O pai, Edvaldo Vasconcelos de Souza, 39 anos, é vaqueiro. Ele contou que, no dia do parto, estava trabalhando e não pôde chegar ao cartório no prazo exigido para o registro. A distância e a rotina de trabalho no campo dificultaram tudo. “Eu estava na fazenda e não consegui ir. Aqui é longe demais. Quando a gente vê, os dias passam e não dá tempo de ir até a cidade”, relatou.

A realidade mudou durante a 7ª Expedição Araguaia-Xingu, iniciativa do Poder Judiciário de Mato Grosso que leva serviços de cidadania a regiões de difícil acesso. Em poucos minutos, dentro da sala de audiência montada na escola municipal, o registro foi feito. Com o documento em mãos, Cláudia passou a respirar aliviada. “Representa uma vitória. Agora, graças a Deus, ele vai para a escola. É um direito que ele tem”. Ela reforça que a dificuldade não é uma situação isolada. “Aqui tem muita gente que passa por isso. Quem não tem carro e não tem dinheiro para viajar acaba ficando sem o documento”, acrescentou.

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Lis Maria – A história de Pedro não é exceção. Aos nove meses, Lis Maria Conceição da Silva também vivia sem certidão. A menina tinha apenas a Declaração de Nascido Vivo, documento provisório entregue pelo hospital.

Moradora de uma área rural do distrito, a mãe, Ana Beatriz Conceição da Silva, 18 anos, explicou que o registro foi sendo atrasado por limitações da vida cotidiana. “Ela nasceu no sábado e o cartório estava fechado. Depois, eu não conseguia faltar do trabalho. A gente foi adiando”.

Os casos de Pedro e Lis, assim como outros, foram amparados pela equipe do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), que realizou o reconhecimento voluntário de paternidade, lavrou a ata e emitiu a certidão de nascimento, tudo no mesmo dia e no mesmo local. “Com a certidão, posso levar minha filha às consultas e resolver o que ela precisar”, afirmou Ana Beatriz.

Para a agente comunitária de saúde Raimunda Viana, o problema é repetido em muitas casas. “Sem certidão, a criança não entra no Sistema Único de Saúde. Aqui há muitas mães na mesma situação”, revelou. “Sei de casos de crianças de 14 anos que vivem sem a Certidão de Nascimento. É uma verdadeira benção a presença do Judiciário aqui”.

A presença do Judiciário foi destacada pelo subprefeito do Distrito, Richardson Vick. “É um atendimento que nunca tivemos aqui”, afirmou. “Só hoje, antes das 8h da manhã, já tínhamos mais de 180 pessoas na fila. O Judiciário vindo até o distrito evita que as famílias percorram longas distâncias em estrada de chão para conseguir um documento”, completou.

O juiz responsável pela Expedição, José Antônio Bezerra Filho, explica que justamente o propósito dessa iniciativa é aproximar o Judiciário de quem não consegue chegar até os serviços públicos. “O Judiciário precisa estar onde o cidadão está. Aqui, a distância significa não ter acesso. Quando trazemos o serviço para perto, garantimos direitos”, afirmou. Segundo ele, o modelo adotado une celeridade e simplicidade: “É dar efetividade à Justiça. Não esperar que a população percorra quilômetros para ter o que é de direito”, completou.

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Atendimento Os atendimentos seguem na Escola Municipal Alberto Nunes da Silveira neste domingo (09 de novembro), das 8h às 11h30 e das 13h às 17h.

Parceiros A Expedição Araguaia-Xingu é coordenada pelo Poder Judiciário de Mato Grosso. A ação é organizada pela Justiça Comunitária e conta com atuação integrada do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur), da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja) e do Juizado Volante Ambiental (Juvam).

A iniciativa só se torna viável graças à união de esforços de diversas instituições públicas. Entre elas estão: Defensoria Pública, Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Ministério Público do Estado, Politec, Justiça Federal, Secretaria de Segurança Pública (Sesp), Polícia Judiciária Civil (PJC), Companhia de Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar, além das Secretarias de Meio Ambiente (Sema), de Saúde (SES), de Educação (Seduc) e de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

Também participam e apoiam a expedição a Receita Federal, Caixa Econômica Federal, INSS, Assembleia Legislativa, Exército Brasileiro e as prefeituras dos municípios envolvidos. O projeto ainda conta com o apoio de empresas parceiras, como Aprosoja, Energisa, Paiaguás Incorporadora e Bom Futuro.

Acesse mais fotos no Flickr do TJMT

Autor: Talita Ormond

Fotografo: Alair Ribeiro

Departamento: Coordenadoria de Comunicação do TJMT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Projeto Condutores do Amanhã encerra 1ª edição com premiação e plano de expansão para mais escolas estaduais

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A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) encerrou, nesta sexta-feira (7.11), a primeira edição do projeto piloto “Condutores do Amanhã” com uma cerimônia de premiação e assinatura de protocolo de intenções para expansão do programa para mais escolas da rede estadual. O evento, realizado no auditório da Seduc, em Cuiabá, marcou o fim de um ciclo iniciado em julho e que envolveu 700 estudantes de 12 escolas localizadas ao longo da BR-163.

Durante o encerramento, alunos e professores foram reconhecidos pelo desempenho nas atividades educativas e nas ações de conscientização no trânsito. A aluna Dayana Silva Diniz, da Escola Estadual Arnaldo Estevão de Figueiredo, de Jangada, conquistou o primeiro lugar geral e foi premiada com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e uma viagem educacional a Curitiba.

“Foi uma experiência incrível. Aprendemos sobre trânsito dentro e fora da sala de aula. Eu sempre quis tirar a CNH e agora esse sonho se tornou realidade”, celebrou a estudante.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou que o programa vai além da formação técnica e busca desenvolver valores como empatia, paciência e responsabilidade. “O projeto desperta o senso de respeito e cuidado com o próximo. Muito mais do que ensinar regras de trânsito, ele forma cidadãos conscientes. É esse tipo de educação que salva vidas”, afirmou.

Alan Porto anunciou, ainda, que o Condutores do Amanhã será ampliado para mais escolas da rede estadual e poderá chegar também ao Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), fortalecendo a educação para o trânsito desde a base.

“Queremos levar esse projeto para todas as escolas de Mato Grosso. Trabalhar o trânsito é falar de responsabilidade, segurança e vida. O governo é parceiro e vai garantir recursos para a ampliação”, falou o secretário.

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O diretor-presidente da Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa, celebrou os resultados alcançados e ressaltou que a educação é o caminho para reduzir acidentes e salvar vidas nas rodovias.

“Estamos muito felizes com o sucesso do projeto. A segurança viária faz parte do nosso DNA e, junto com a Seduc e a ANTT, conseguimos plantar uma semente que vai transformar o comportamento no trânsito. A meta agora é formar multiplicadores desse conhecimento”, disse.

A coordenadora de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária da ANTT, Margareth Gugelmin Okada, também destacou o papel dos jovens na consolidação do programa e defendeu a expansão para toda a rede estadual.

“Os estudantes são os verdadeiros agentes dessa transformação. Levar o projeto a todas as escolas significa investir em um futuro mais seguro e humano no trânsito”, afirmou.

Além das alunas premiadas, as escolas vencedoras, Escola Estadual Arnaldo Estevão de Figueiredo (Jangada), Escola Estadual Nilo Póvoas (Nobres) e Escola Estadual São Vicente de Paula (Sinop), receberam kits de podcast para continuarem desenvolvendo projetos educativos. Professores tutores também foram reconhecidos com viagens educacionais e certificados.

Fonte: Governo MT – MT

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