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MATO GROSSO

Seduc apresenta diretrizes para atendimento de adolescentes sob medidas socioeducativas

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) apresentou nesta terça-feira (16.07) ao Conselho Estadual de Educação (CEE) as diretrizes para o atendimento escolar de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.

Entre os pontos principais destacados na apresentação, está a garantia de uma educação de qualidade dentro do sistema socioeducativo, enquanto o adolescente estiver apreendido cumprindo atividades determinadas pela Justiça.

Segundo a secretária-adjunta de Gestão Educacional, Rosa Maria Araújo Luzardo, são medidas fundamentais para disciplinar a melhor forma de atender a esses jovens e adolescentes que, muitas vezes, ficam desassistidos.

“O compromisso da Seduc é o de legislar e elaborar diretrizes para todos os segmentos da educação. Para isso, serão elaboradas normas, propostas, estratégias e políticas concretas para que tenhamos qualidade, reciprocidade, transparência e qualidade de vida para todas essas pessoas”, pontua Rosa Luzardo.

Para Tânia Regina Maciel, da Superintendência de Políticas da Educação Básica da Seduc, que fez a apresentação no CEE, a proposta visa regulamentar a certificação e garantir os direitos dos adolescentes.

“Quando o adolescente é apreendido e vai para o sistema socioeducativo o atendimento é feito de forma que todos os seus direitos sejam assegurados, como se estivesse numa escolar regular”, destaca.

Para isso, as diretrizes priorizam uma educação de qualidade com a garantia de um currículo que tenha a mesma matriz da base nacional comum, a parte diversificada, além de 200 dias letivos e 800 horas.

Tânia Maciel lembra que, assim que o adolescente entra no sistema socioeducativo, passa a estar sob tutela do Estado e a Seduc é a responsável por ele.

“A partir da entrada do adolescente no sistema socioeducativo, ele é acolhido por uma equipe pedagógica multidisciplinar da Seduc e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) para que possa ser atendido da melhor forma possível e que não sofra qualquer tipo de violação de seus direitos, tendo a garantia às aulas”, frisa.

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Os adolescentes apreendidos em Cuiabá são atendidos pela Escola Estadual Meninos do Futuro. Em outras cidades, com unidades socioeducativas, a Seduc disponibiliza cinco salas anexas de escolas regulares.

Dentro das diretrizes, está a proposta para que a EE Meninos do Futuro seja um núcleo gestor das demais salas anexas de todo o Estado.

O número de adolescentes infratores atendidos pela Seduc é flutuante, uma vez que depende do regime de internação determinado pela Justiça, que pode ser provisório ou internação.

Trâmite

A presidente do CEE, Adriana Tomazoni, explica que após a apresentação será possível saber se existe a necessidade de uma regulamentação das normas. “Havendo essa necessidade, será criada uma comissão específica para a produção de uma minuta e, se for necessário, irá para as câmaras. Na sequência, segue ao pleno do Conselho, sendo encaminhada para homologação”.

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MATO GROSSO

Reforma tributária: Carta de Cuiabá apresenta clamor pela preservação dos estados e municípios

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Autoridades nacionais em Direito Tributário e Direito Financeiro assinaram a Carta de Cuiabá, que alerta a sociedade e instituições sobre repercussões da alteração radical da estrutura constitucional tributária. O documento destaca ainda que a centralização do núcleo tributário na União Federal compromete a Federação, reduzindo a competência tributária dos estados e, de forma mais severa, dos municípios.
O documento é resultado do 8º Congresso Internacional de Direito Tributário e Financeiro, realizado nos dias 3 e 4 pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Escola Superior da Magistratura, e pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso, por meio da Escola de Contas. Durante os dois dias, foram debatidos os impactos da reforma tributária nas finanças públicas dos estados e municípios, considerando o texto da Emenda Constitucional nº 132/2023.
A Carta traz como proposta de aperfeiçoamento da reforma tributária a revisão dos critérios de partilha dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) para inserir, ao lado do FPE e da população, outros que atendam às características populacionais, econômicas e logísticas dos estados produtores e exportadores de produtos primários e semielaborados. Como exemplo, é citado o que já ocorre na compensação com as perdas decorrentes da Lei Kandir (LC 176/2020), que distribui os recursos desta reparação de acordo com a participação dos Estados na exportação de produtos primários e semielaborados.
Também adverte que a emenda constitucional da reforma aponta a figura de um comitê gestor, porém, sem definição específica quanto à natureza jurídica e sem linhas definidas de controle e fiscalização.
O proponente da carta, desembargador Márcio Vidal, aponta que a reforma ignora as diversas realidades estruturais, naturais, econômicas e sociais do país, agravando desigualdades e prejudicando especialmente setores como o agronegócio e a mineração, fundamentais para o PIB nacional. “Após todo este estudo sobre sistema tributário e com o reflexo no direito financeiro, percebi: o que estávamos fazendo que não vimos o que está por vir?! Precisamos estudar e buscar conhecimento, como fizemos ao longo desse seminário, para que possamos mitigar os impactos. Quem resolverá o problema somos cada um de nós, com interesse maior nos problemas sociais que enfrentamos, como fome, violência e tirania com que convivemos.”
A juíza organizadora da Carta e do evento, Gabriela Carina Knaul de Albuquerque e Silva, defende que, mais que propor a Carta de Cuiabá, é necessário que as proposições que ali estão, sejam acompanhadas. “Pudemos perceber ao longo desses dois dias como é desafiador o tema da reforma tributária e os impactos que serão causados nas diferentes perspectivas: social, de gestão e de planejamento para a iniciativa privada e finanças públicas. A pluralidade de visões sobre a reforma nos mostra que precisamos promover debates profundos e técnicos e avaliar todos os desafios que se apresentam. Por isso, vamos ainda eleger um grupo técnico para que seja feito o acompanhamento de todo teor da Carta de Cuiabá e que possa acompanhar todo o período de transição da reforma tributária, mudanças e necessidade de ajustes no período de transição.”
O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, destacou a importância da Carta de Cuiabá como um instrumento que transforma os debates em propostas efetivas. “Eu entendo que, quando se faz uma grande discussão, é preciso chegar ao final e registrar o que foi tratado, escrito e relatado”, afirmou. Segundo o conselheiro, a proposta é que o documento traduza a realidade fiscal e econômica do estado e de seus municípios diante da Reforma Tributária. “Mato Grosso é um estado diferenciado dos demais. Na hora da partilha e da discussão da reforma, é preciso deixar claro que nossos municípios vão perder tanto, cada um deles. Relatar município por município, perda por perda, ganho por ganho, continua sendo o processo de conhecimento”, disse.
A carta foi assinada pelos organizadores do Congresso, parceiros institucionais e diversos participantes.
Imagens: Secretaria de Comunicação/TCE-MT e Josi Dias

Autor: Keila Maressa

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Fotografo:

Departamento: Assessoria de Comunicação da Esmagis – MT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

“Pela primeira vez na história, o Estado apresenta um projeto dessa dimensão voltado para a agricultura familiar”, afirma presidente da AL

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O Governo de Mato Grosso lançou, nesta quinta-feira (6.11), o Programa MT Produtivo – Desenvolvimento e Sustentabilidade, que vai investir US$ 100 milhões em ações voltadas à agricultura familiar, regularização fundiária e ambiental, inovação e inclusão produtiva em todo o Estado.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, afirmou que, pela primeira vez, o Estado apresenta um projeto dessa dimensão voltado para a agricultura familiar. Ele destacou também a atuação do vice-governador Otaviano Pivetta e o trabalho conjunto do Governo para ampliar investimentos e resultados no setor.

“Buscamos recursos para fazer estradas, investir em infraestrutura e em tantos projetos importantes, mas ainda não havia chegado à Assembleia um projeto desse porte voltado diretamente para a agricultura familiar. Felizmente, o vice-governador Otaviano Pivetta tem trabalhado muito próximo dessa área e nunca se distribuiu tanto equipamento para a agricultura no nosso Estado”, disse Max.

O deputado ressaltou que o Governo tem transformado a realidade da agricultura familiar com entregas constantes de máquinas, equipamentos e insumos. “Todo dia vemos prefeitos recebendo equipamentos, e isso tem feito diferença. Hoje, a Secretaria de Estado de Agricultura (Seaf) tem orçamento, entrega resultados e chega aos municípios. A agricultura familiar é uma porta de saída, uma oportunidade de desenvolvimento”, completou.

O vice-governador Otaviano Pivetta reforçou o trabalho do Governo para criar condições estruturais que garantam acesso, escoamento e desenvolvimento equilibrado em todas as regiões. “Buscamos o financiamento do Banco Mundial, mas também trabalhamos junto com os prefeitos para dar as condições necessárias de infraestrutura, garantindo o acesso e o escoamento da produção de pequenos, médios e grandes produtores”, afirmou.

Ele lembrou que, durante a gestão, mais de mil máquinas já foram entregues aos municípios, por meio de um programa que reduziu custos e aumentou a eficiência. “O programa modernizou a infraestrutura local e melhorou as estradas em todo o Estado”, destacou o vice-governador.

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MT Produtivo
O programa será executado entre 2025 e 2030, com recursos do Banco Mundial (BIRD) e contrapartida do Governo do Estado. MT Produtivo vai beneficiar 15 mil famílias com apoio técnico e produtivo, além de garantir regularização fundiária e ambiental para mais de 12 mil produtores.

Fonte: Governo MT – MT

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