Atlético-MG e Fortaleza ficaram no empate no Horto
O duelo entre Atlético-MG e Fortaleza terminou em um empate por 2 a 2, gols de Juninho, contra e a favor do Tricolor, Cazares, para Galo, e Carlinhos encerrando o placar. A partida no horto foi um jogo de reviravoltas. O Galo saiu na frente por 2 a 0, mas cedeu o empate no segundo tempo, graças a um empenho enorme dos cearenses, que não deixaram de buscar o resultado, mesmo jogando fora de casa e também, pela desatenção alvinegra, que não soube administrar o resultado parcial para ficar com os três pontos. .
O resultado foi ruim para os mineiros, pois caso vencessem, subiria uma posição na tabela, e chegaria ao terceiro lugar na classificação do Brasileiro. Para o Tricolor, a igualdade foi ótima, pois voltou para casa com um ponto que nem estava nos planos iniciais do time nordestino.
Início avassalador do Atlético-MG
Com menos de 20 minutos de jogo, no primeiro tempo, o Galo já estava vencendo por 2 a 0 , gols de Cazares e um contra do volante Juninho. O resultado parecia que encaminharia uma goleada atleticana, ou mesmo uma administração do placar par garantir os três pontos no Horto. Mas, o que se viu, foi outra história.
Desatenção e reação do Fortaleza
Se no primeiro tempo os cearenses tiveram azar no gol contra de Juninho e um placar desfavorável, na etapa final, a equipe de Rogério Ceni voltaram ligados, focados e foram em busca do empate no Independência. De um jogo com desenho todo a favor do Atlético-MG, a partida se transformou em uma grande confusão, graças a confusa arbitragem, o pouco futebol dos mineiros e uma aplicação do Fortaleza, que não desistiu de tentar sair de BH com um ponto na bagagem.
A árbitra Edina Alves Batista teve um primeiro tempo tranquilo no seu trabalho, já que os dois times não estavam causando problemas. Porém, no segundo tempo, a condução do jogo ficou confusa por parte da paulista, que marcou um pênalti para o Fortaleza com o VAR, mas sem muita convicção.
Ela foi muito pressionada pelos jogadores por suas decisões, o que parece ter surtido efeito. Alguns minutos depois, perto dos 33 minutos da etapa final, Edina marcou outro pênalti, desta vez para o Galo. Alerrandro foi para a cobrança, perdeu a penalidade, defendida por Felipe Alves. Mas, a árbitra mandou voltar, alegando que o goleiro do Fortaleza se adiantou.
Nova confusão. Muita pressão, mas a penalidade foi retornada, com nova perda, desta vez, com Luan desperdiçando a nova cobrança. O Maluquinho do Galo foi muito vaiado pela torcida, algo raro nesses anos em que veste a camisa atleticana.
De esperança de gols a jogos muito ruins. O jovem Alerrandro mais uma vez não conseguiu mostrar bom jogo em duelos de nível melhor. Foi uma nulidade no ataque atleticano, perdendo inclusive um pênalti, que poderia ter dado a vitória para o Galo.
Cenas tristes na arquibancada
Após a perda dos dois pênaltis pelo Galo, vários torcedores se revoltaram, jogaram objetos no campo e iniciaram uma briga no setor atrás do gol do Fortaleza. A confusão demorou pouco e foi controlada pela polícia mineira.
Juninho, do inferno ao céu
O volante do Fortaleza fez um gol contra no primeiro tempo, foi “zoado” pela torcida do Galo,mas não se entregou, mostrou raça, marcou o gol de empate do time cearense e saiu de campo como símbolo da raça do Fortaleza.
Na próxima rodada do Brasileiro, o Atlético-MG joga contra o Goiás, domingo, 28 de julho, no Serra Dourada. Antes, na quarta-feira, 24 de julho, o Galo vai ao Rio para encarar o Botafogo, pelo duelo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Já o Fortaleza terá pela frente o Corinthians, domingo, 28, no Castelão, em duelo da 12ª rodada do Brasileiro.
A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi palco neste sábado (12) da etapa classificatória da SLS Select Series, circuito que revela novos talentos do skate brasileiro. Cerca de 30 skatistas competiram, e um público estimado pela organização em 10 mil pessoas acompanhou o primeiro dia do evento.
O mineiro Victor Aquino foi o grande destaque da competição masculina, garantindo vaga na final ao somar 24,6 pontos, a maior nota do dia. Na categoria feminina, a paulista Isabelly Ávila se consagrou campeã ao somar 12,2 pontos, após avançar à decisão com a segunda melhor nota. Ambos garantiram presença na final do SLS Brasília Takeover, que ocorre neste domingo (13), a partir das 11h.
A etapa reúne nomes consagrados do skate, como Rayssa Leal (tricampeã mundial), Felipe Gustavo, Giovanni Vianna, Pamela Rosa, Gabriela Mazetto, Gustavo Ribeiro e Duda Ribeiro, todos apoiados pelo governo federal por meio do programa Bolsa Atleta, concedido pelo Ministério do Esporte. Somente na modalidade street, o programa beneficia 24 skatistas, da categoria estudantil ao alto rendimento, com bolsas que variam de R$ 450 a mais de R$ 16 mil.
Desde 2023, a realização da SLS no Brasil tem sido viabilizada pela Lei de Incentivo ao Esporte, mecanismo gerido pelo Ministério do Esporte e essencial para o fortalecimento do setor esportivo. Desde então, já foram captados aproximadamente R$ 10,5 milhões: R$ 4,7 milhões em 2023, R$ 4,5 milhões em 2024 e R$ 1,2 milhão já aplicados em 2025.
A etapa de Brasília abre o calendário 2025 do Circuito Banco do Brasil de Skate Street Select Series, que ainda terá eventos em Saquarema (14 de setembro) e uma terceira etapa com local e data a serem definidos.
A diretora de Programas e Políticas de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte, Carolina Gomes, participou de diversas ações essa semana em Fortaleza (CE), com o objetivo de acompanhar de perto iniciativas apoiadas pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), além de fortalecer o diálogo sobre políticas públicas descentralizadas na área esportiva.
Um dos projetos visitados foi o Lutas pela Igualdade, realizado pelo Instituto Esporte Mais em comunidades de alta vulnerabilidade social na capital cearense. O projeto oferece aulas de Judô, Karatê e Muay Thai a 160 crianças, adolescentes e jovens mulheres. Por meio das artes marciais, a iniciativa promove o desenvolvimento humano e o fortalecimento de habilidades socioemocionais, em um ambiente seguro, inclusivo e orientado por valores éticos e de cidadania.
Outro destaque da agenda foi o projeto Nadando na Frente, que vai além da prática esportiva. Com aulas gratuitas de natação, a proposta busca preparar crianças e adolescentes para o futuro, oferecendo uma base educacional sólida, disciplina e oportunidades que muitas vezes estão fora do alcance de suas famílias. Cada aluno recebe gratuitamente os materiais necessários para as atividades, além de acompanhamento de profissionais capacitados.
“Cada projeto que visitamos aqui em Fortaleza mostra, na prática, o poder transformador da Lei de Incentivo ao Esporte. São iniciativas que mudam vidas, promovem inclusão, cidadania e oferecem oportunidades reais para crianças, jovens e mulheres em contextos de vulnerabilidade. Ver esse impacto de perto reforça a importância de continuarmos ampliando o alcance dessa política pública em todo o país,” afirmou Carolina Gomes. Uma visita técnica ao Centro de Formação Olímpica do Ceará (CFO), também foi realizada.
Seminário Encerrando a programação, Carolina Gomes participou como palestrante do seminário “Incentivo ao Esporte como Fomento para uma Política Descentralizada”, realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece). O evento reuniu parlamentares, especialistas, atletas e representantes de organizações esportivas. O objetivo do seminário foi debater como a legislação pode contribuir para o fortalecimento de políticas públicas esportivas descentralizadas, ampliando o acesso ao esporte em todo o território nacional e garantindo que os recursos cheguem nos locais mais necessários.